O deputado Carlos Gaban (DEM) revelou em plenário nesta terça (7) que pediu à reportagem da TV Bahia que permanecesse na AL-BA na última semana. A justificativa foi dada depois de acusações de que a equipe teria articulado um movimento casado com o deputado João Carlos Bacelar (PTN) para registrar o momento em que houve a denúncia de “espionagem” na emissora. “A repórter me disse que sairia de férias no dia seguinte e eu a perguntei se ela não queria fechar com chave de ouro”, justificou o democrata. Ele informou que não sabia do conteúdo do discurso do colega de bancada e que fez a solicitação apenas por causa da reviravolta que a oposição fez durante a sessão de votação do projeto do Fisco, que durou mais de dez horas. Este pedido específico foi feito inclusive ao Bahia Notícias. O parlamentar se revoltou também com a declaração do líder do PT na Casa, Paulo Rangel, que classificou o e-mail como um “papelucho” e voltou a defender o governo. “A cópia da metade de um e-mail é uma informação sem nenhuma credibilidade. Não sabemos quem entregou isso na Assembléia. Pode ser falsificado. Cabe à Sefaz fazer a fiscalização. Não há nenhum motivo para perseguir, até porque a TV Bahia tem sido neutra na questão”, proferiu. Gaban rebateu ao utilizar a analogia de um assassinato. “Será que o criminoso é o que matou ou o que denunciou o crime? Qual é o medo? Por que não apurar? Papelote, papelete. Uma porcaria que não vale nada? É um documento”, disparou.
Bahia Notícias
Foto: Agência Oposição
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