Presidente lembra que amizade com Wilson teve início na eleição de 1989
Amigo do ex-governador Carlos Wilson (PT) há 20 anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) interrompeu o descanso do feriado de Páscoa para vir ao Recife acompanhar o velório do aliado. Muito emocionado com o falecimento do deputado federal, Lula - que chegou a ficar com os olhos marejados - assistiu à missa de corpo presente realizada no hall do Palácio do Campo das Princesas. O presidente chegou à sede do Governo de Pernambuco às 14h30, quando a celebração havia começado. Ele veio acompanhado do ministro Franklim Martins (comunicação social) e do chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Lula, entretanto, não ficou para o enterro porque teve de ir a Campinas (SP) para o velório do deputado federal João Hermann (PDT/SP) - ler na página 5.
Questionado sobre a imagem que guardaria de Wilson, Lula disse ser a de um “companheiro leal”. “A relação que Carlos Wilson teve com todos os políticos que conviveram com ele, e, sobretudo, a relação que ele teve comigo, era de muita a lealdade, de muito companheirismo, de muita solidariedade. Acho que nós perdemos um homem importante, novo, ainda. Quando eu tinha 14 anos, achava que quem tinha 40 era velho. Agora, que eu tenho 63, quem tem 59 é um menino. De qualquer forma, eu acho que a gente vai lembrar dele pelos serviços prestados a Pernambuco e ao Brasil”, declarou.
O presidente também lembrou o início de sua amizade com Carlos Wilson, datada de 1989, quando o então candidato à Presidência da República, pelo PT veio, ao Recife pedir o apoio do então vice-governador de Miguel Arraes (PSB). “Eu não poderia deixar de vir ao velório de Carlos Wilson, pela relação histórica que mantive com ele. A partir daí (1989), estabelecemos uma relação de amizade, que foi muito importante. O sofrimento dele não era brincadeira. Nessas horas, a gente acredita muito mais em Deus. O sofrimento dele era uma coisa muito forte. Ele tinha se submetido a um tratamento muito rigoroso, mas tem dia em que não adianta mais. Ele descansou e a gente só pode esperar que a família seja forte”, lamentou.
Lula destacou que nos encontros com o governador Eduardo Campos (PSB) sempre perguntava sobre o estado de saúde do aliado. Porém, não queria fazer muitas visitas para evitar que o ex-governador ficasse cansado. “Eu tenho uma concepção de que, quando a pessoa está muito doente, não é importante receber visitas. Se as visitas fossem boas, seriam de 15 minutos. Mas aí tem visita que a pessoa quer conversar a vida inteira. Na última vez que eu conversei com ele, por telefone, e na última vez em que eu fui à casa dele, eu senti que ele estava cansado”, lembrou. “Não existe palavras para consolar a morte. Para quem é cristão, e acredita em Deus, fica mais fácil porque a gente tem sempre a expectativa de estar indo para um lugar. Mas a gente só vai saber quando morrer. Quero que o Carlos Wilson tenha toda a recompensa”, finalizou Lula.
Questionado sobre a imagem que guardaria de Wilson, Lula disse ser a de um “companheiro leal”. “A relação que Carlos Wilson teve com todos os políticos que conviveram com ele, e, sobretudo, a relação que ele teve comigo, era de muita a lealdade, de muito companheirismo, de muita solidariedade. Acho que nós perdemos um homem importante, novo, ainda. Quando eu tinha 14 anos, achava que quem tinha 40 era velho. Agora, que eu tenho 63, quem tem 59 é um menino. De qualquer forma, eu acho que a gente vai lembrar dele pelos serviços prestados a Pernambuco e ao Brasil”, declarou.
O presidente também lembrou o início de sua amizade com Carlos Wilson, datada de 1989, quando o então candidato à Presidência da República, pelo PT veio, ao Recife pedir o apoio do então vice-governador de Miguel Arraes (PSB). “Eu não poderia deixar de vir ao velório de Carlos Wilson, pela relação histórica que mantive com ele. A partir daí (1989), estabelecemos uma relação de amizade, que foi muito importante. O sofrimento dele não era brincadeira. Nessas horas, a gente acredita muito mais em Deus. O sofrimento dele era uma coisa muito forte. Ele tinha se submetido a um tratamento muito rigoroso, mas tem dia em que não adianta mais. Ele descansou e a gente só pode esperar que a família seja forte”, lamentou.
Lula destacou que nos encontros com o governador Eduardo Campos (PSB) sempre perguntava sobre o estado de saúde do aliado. Porém, não queria fazer muitas visitas para evitar que o ex-governador ficasse cansado. “Eu tenho uma concepção de que, quando a pessoa está muito doente, não é importante receber visitas. Se as visitas fossem boas, seriam de 15 minutos. Mas aí tem visita que a pessoa quer conversar a vida inteira. Na última vez que eu conversei com ele, por telefone, e na última vez em que eu fui à casa dele, eu senti que ele estava cansado”, lembrou. “Não existe palavras para consolar a morte. Para quem é cristão, e acredita em Deus, fica mais fácil porque a gente tem sempre a expectativa de estar indo para um lugar. Mas a gente só vai saber quando morrer. Quero que o Carlos Wilson tenha toda a recompensa”, finalizou Lula.
Folha de Pernambuco
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