As duas principais unidades de saúde do Sertão do Estado – Hospital de Urgência e Traumas e Imip/Dom Malan – ambas em Petrolina, podem ter o atendimento prejudicado nos próximos dias.
Isso porque médicos de diversas especialidades – entre cirurgiões, pediatras, obstetras e anestesistas – prometem entregar cargos hoje ou estão com contratos vencendo. Em carta aberta divulgada nessa quinta-feira (23), a categoria denuncia baixos salários e condições desfavoráveis de trabalho.“Tivemos assembleia na semana passada, mas até agora não há resposta concreta da Secretaria de Saúde. Petrolina é a única macrorregião que não conta com um hospital estadual e a gente sabe que para o município arcar com todas as despesas é um ônus muito grande”, enfatiza um dos membros da diretoria regional do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) Osman Sarmento.
Isso porque médicos de diversas especialidades – entre cirurgiões, pediatras, obstetras e anestesistas – prometem entregar cargos hoje ou estão com contratos vencendo. Em carta aberta divulgada nessa quinta-feira (23), a categoria denuncia baixos salários e condições desfavoráveis de trabalho.“Tivemos assembleia na semana passada, mas até agora não há resposta concreta da Secretaria de Saúde. Petrolina é a única macrorregião que não conta com um hospital estadual e a gente sabe que para o município arcar com todas as despesas é um ônus muito grande”, enfatiza um dos membros da diretoria regional do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) Osman Sarmento.
Caso não haja acordo entre as partes, cerca de cem profissionais devem deixar suas funções ligadas ao serviço de saúde municipal.Na pauta de reivindicações há questões como de concurso público e garantia de direitos sociais. “Há colegas que trabalham há quase 15 anos com contratos informais. Precisamos de decisão”, alerta o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Antonio Jordão.De acordo com o secretário de Saúde de Petrolina, José Mendes Júnior, a administração municipal está atenta para a negociação com os médicos que atuam no Hospital de Traumas. “Esses são de responsabilidade direta nossa. Vamos conversar e tentar um acordo. Já no Imip/Dom Malan, não temos como intervir, porque a unidade está sob a gerência do Imip”, explica.O secretário alega falta de recursos para aumentar o salário. “Recebemos R$ 5,2 milhões por mês, mas temos despesas maiores que isso. Estamos em situação crítica e pedimos a compreensão dos colegas”, apela.O superintendente do Imip/Dom Malan em Petrolina, Marcelo Marques, destaca que até agora a instituição não recebeu nenhum comunicado oficial.
Jc On Line
Jornalista Roseane Albuquerque
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