Os consumidores de energia elétrica de Pernambuco que estavam esperando um aumento de mais de 5% nas contas de luz foram surpreendidos com uma boa notícia. A partir da próxima quarta-feira, dia 29, mais de 2,8 milhões de clientes terão um reajuste médio negativo de 1,08% em suas faturas. O índice final da segunda revisão tarifária da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) foi aprovado ontem pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A classe de baixo consumo de energia - os clientes residenciais - terão uma redução de 4,42% nas próximas contas. Já os segmentos que se enquadram na clientela de alta tensão como, por exemplo, as indústrias, terão aumento de 4,86%, segundo a Aneel.
De acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho formado pelo Governo de Pernambuco para acompanhar o processo de reajuste, João Bosco de Almeida - também presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento e Abastecimento (Compesa) -, a redução só foi possível porque a Aneel não incluiu o percentual de 8% referente à revisão tarifária de 2005, diminuindo R$ 167 milhões na arrecadação.
Bosco ressaltou a importância que teve a pressão feita pelo governo estadual para conseguir reduzir a tarifa. “Estamos participando das discussões desde o começo. O governo deve estar atento a todas as questões que afetam a economia do Estado”, afirmou.
“Este ano, a Aneel propôs um aumento de 5,44% na proposta da revisão tarifária e, caso esse percentual fosse aprovado, o impacto para os clientes residenciais seria de 1,57% e a indústria teria acréscimo de 6,86%, em média. Mas houve uma diferença de 6,91% em relação ao que a Aneel solicitou e ao percentual aprovado. Com isso, deixaremos de mandar para a Celpe R$ 167 milhões, que circulará livremente na economia do Estado”, afirmou Bosco.
Para o diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina), Antônio Feijó, a postergação dos 8% para 2010 é positiva, porque evitou grandes aumentos nas tarifas. “O problema é que uma hora essa tarifa será cobrada de alguma forma. Mas temos que considerar que este foi um pequeno avanço, já que nunca tivemos um percentual negativo como este em outras revisões”.
O deputado federal Eduardo da Fonte, que acompanhou a audiência, salientou a necessidade da redução das tarifas, que vêm causando danos irreparáveis ao desenvolvimento de Pernambuco. Na última revisão tarifária, que ocorreu em 2005, a Celpe repassou um aumento médio de 24,43%, sendo 20,16% para o grupo residencial e 30,55% para os consumidores de alta tensão.
De acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho formado pelo Governo de Pernambuco para acompanhar o processo de reajuste, João Bosco de Almeida - também presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento e Abastecimento (Compesa) -, a redução só foi possível porque a Aneel não incluiu o percentual de 8% referente à revisão tarifária de 2005, diminuindo R$ 167 milhões na arrecadação.
Bosco ressaltou a importância que teve a pressão feita pelo governo estadual para conseguir reduzir a tarifa. “Estamos participando das discussões desde o começo. O governo deve estar atento a todas as questões que afetam a economia do Estado”, afirmou.
“Este ano, a Aneel propôs um aumento de 5,44% na proposta da revisão tarifária e, caso esse percentual fosse aprovado, o impacto para os clientes residenciais seria de 1,57% e a indústria teria acréscimo de 6,86%, em média. Mas houve uma diferença de 6,91% em relação ao que a Aneel solicitou e ao percentual aprovado. Com isso, deixaremos de mandar para a Celpe R$ 167 milhões, que circulará livremente na economia do Estado”, afirmou Bosco.
Para o diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina), Antônio Feijó, a postergação dos 8% para 2010 é positiva, porque evitou grandes aumentos nas tarifas. “O problema é que uma hora essa tarifa será cobrada de alguma forma. Mas temos que considerar que este foi um pequeno avanço, já que nunca tivemos um percentual negativo como este em outras revisões”.
O deputado federal Eduardo da Fonte, que acompanhou a audiência, salientou a necessidade da redução das tarifas, que vêm causando danos irreparáveis ao desenvolvimento de Pernambuco. Na última revisão tarifária, que ocorreu em 2005, a Celpe repassou um aumento médio de 24,43%, sendo 20,16% para o grupo residencial e 30,55% para os consumidores de alta tensão.
Folha de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário