O Recife sedia, nesta sexta-feira, 24 de abril, a segunda audiência pública do Ministério da Educação (MEC) para discutir propostas e sugestões para a reforma curricular no ensino e nos cursos de Jornalismo no País. A audiência acontecerá no auditório do Bloco G4 da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), das 9 às 12 horas.
Novas diretrizes curriculares estão sendo discutidas por jornalistas, professores, pesquisadores e estudantes de Jornalismo, sendo que esta segunda audiência está destinada aos representantes do mercado de trabalho do Jornalismo, como as entidades sindicais (FENAJ e Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco) e entidades patronais.
A defesa da qualidade de ensino foi ressaltada na audiência pública do Rio de Janeiro, a primeira da série de três definidas pelo MEC para discutir a reforma curricular dos cursos de Jornalismo no País. O encontro do Rio aconteceu aconteceu no dia 20 de março. A terceira audiência, por sua vez, está prevista para 18 de maio, em São Paulo (SP), quando serão ouvidos setores da sociedade civil, como movimentos sociais e organizações não-governamentais.
A comissão de especialistas encarregada da revisão curricular espera concluir o trabalho em junho próximo e encaminhar a proposta à Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC no segundo semestre para que entre em vigor já em 2010. De Pernambuco, integra a comissão o professor da Jornalismo da UFPE, Alfredo Vizeu.
Na primeira audiência, o debate revelou a preocupação relacionada com a qualidade do ensino teórico e prático, a criação de regras definitivas para o estágio dos estudantes de Jornalismo e a definição de condições para que atuem nas diversas mídias.
Houve, também, a preocupação com a formação humanística e o aprimoramento de políticas voltadas para o reconhecimento, fiscalização e avaliação periódica dos cursos de Jornalismo. Além disso, a instituição de mecanismos legais para facilitar o acesso das universidades a emissoras de rádio e canais de televisão foi destacada. Os estudantes, ao mesmo tempo, criticaram o aumento de vagas e a queda da qualidade de ensino nas universidades particulares.
Fonte: FENAJ/Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro/Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (SinjoPE)
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