Na condição de presidente nacional do PSB, o governador Eduardo Campos (PSB) negou, ontem, a existência de mal-estar entre seu partido e o PT, que teria sido criado após o deputado federal e presidenciável Ciro Gomes (PSB/CE) ter dito que a ministra-candidata, Dilma Rousseff (PT), não tem projeto para o País. No último domingo, Eduardo reuniu-se com Ciro e o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, em Brasília. Na pauta, conversas sobre conjuntura política, mas, segundo ele, nada de advertência ao parlamentar.
“Não tem nada disso. Ciro apenas externou uma posição dele, não fez crítica ao Governo Lula. É um aliado fiel do presidente, esteve ao seu lado quando muita gente não estava. Ele é uma das pessoas que defende a gestão com mais inteligência”, pontuou Eduardo Campos, ao término do seminário que discutiu os efeitos da crise em Pernambuco, organizado pelo Cedes em um hotel, no Recife.
Entretanto, uma fonte graduada ligada ao governador revelou que, com o aval de Lula, Eduardo deu carta branca a Ciro Gomes para que o presidenciável viaje pelo País, no intuito de fortalecer seu nome. De acordo com esse socialista, por presidir o PSB, Eduardo tem participação direta em todas as articulações. A intenção de Lula é ter uma alternativa a Dilma, dentro da base, para lançar caso a ministra não engrene.
Ciro Gomes também pode entrar na disputa para bater no candidato oposicionista, seja ele José Serra (PSDB/SP) ou Aécio Neves (PSDB/MG). “Sinceramente, Lula quer ganhar de Serra, independente com quem seja. Os efeitos da crise são fortes em São Paulo e Minas, fato que atinge Lula, Serra e Aécio. Por isso, o presidente não quer arriscar”, salientou a fonte socialista.
Dentro dessa estratégia, mesmo com Ciro na disputa, Eduardo trabalhará para a preferida de Lula. Questionado se o fato de a base governista ter dois postulantes não abriria um precedente para que o PT pernambucano apresente um candidato, a fonte adiantou que Lula já confirmou apoio a Eduardo. Na conversa com petistas, o presidente teria dito: “Vocês querem lançar um nome? Lancem! Eu vou apoiar Eduardo”.
Por fim, o palaciano também criticou a postura dos petistas. “O ‘petismo’ em Pernambuco é sustentando por Eduardo. Quem tem votos nas pesquisas?”, questionou. Sobre a possibilidade de o ex-prefeito João Paulo (PT) concorrer nessas condições, ele foi taxativo: “João é candidato a deputado federal. Ele tem que esperar o tempo dele, assim como Eduardo esperou”.
“Não tem nada disso. Ciro apenas externou uma posição dele, não fez crítica ao Governo Lula. É um aliado fiel do presidente, esteve ao seu lado quando muita gente não estava. Ele é uma das pessoas que defende a gestão com mais inteligência”, pontuou Eduardo Campos, ao término do seminário que discutiu os efeitos da crise em Pernambuco, organizado pelo Cedes em um hotel, no Recife.
Entretanto, uma fonte graduada ligada ao governador revelou que, com o aval de Lula, Eduardo deu carta branca a Ciro Gomes para que o presidenciável viaje pelo País, no intuito de fortalecer seu nome. De acordo com esse socialista, por presidir o PSB, Eduardo tem participação direta em todas as articulações. A intenção de Lula é ter uma alternativa a Dilma, dentro da base, para lançar caso a ministra não engrene.
Ciro Gomes também pode entrar na disputa para bater no candidato oposicionista, seja ele José Serra (PSDB/SP) ou Aécio Neves (PSDB/MG). “Sinceramente, Lula quer ganhar de Serra, independente com quem seja. Os efeitos da crise são fortes em São Paulo e Minas, fato que atinge Lula, Serra e Aécio. Por isso, o presidente não quer arriscar”, salientou a fonte socialista.
Dentro dessa estratégia, mesmo com Ciro na disputa, Eduardo trabalhará para a preferida de Lula. Questionado se o fato de a base governista ter dois postulantes não abriria um precedente para que o PT pernambucano apresente um candidato, a fonte adiantou que Lula já confirmou apoio a Eduardo. Na conversa com petistas, o presidente teria dito: “Vocês querem lançar um nome? Lancem! Eu vou apoiar Eduardo”.
Por fim, o palaciano também criticou a postura dos petistas. “O ‘petismo’ em Pernambuco é sustentando por Eduardo. Quem tem votos nas pesquisas?”, questionou. Sobre a possibilidade de o ex-prefeito João Paulo (PT) concorrer nessas condições, ele foi taxativo: “João é candidato a deputado federal. Ele tem que esperar o tempo dele, assim como Eduardo esperou”.
Folha de Pernambuco
Foto/Arquivo:Josélia Maria
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