Uma advogada pernambucana de 26 anos foi espancada e teve boa parte do corpo retalhado com estilete, em Zurique, na Suíça, por três homens brancos e carecas que pareciam skinheads neonazistas. O episódio ocorreu por volta das 19h (horário local) da última segunda-feira. Grávida de gêmeos (duas meninas), Paula Oliveira sofreu aborto na mesma noite, quando foi socorrida e internada em hospital universitário de Zurique. Ela ainda continua em repouso, mas, segundo pessoas familiares, já recebeu alta médica.
De acordo com informações do Itamaraty, Paula é funcionária do grupo controlador dinamarquês A. P. Moller - Maersk. O ataque aconteceu quando ela estava na estação de trem de Dubendorf, cidade onde trabalha. A brasileira foi arrastada pelo grupo até uma área cercada por árvores e atacada pelos homens por cerca de dez minutos.
Quando foi abordada, a advogada, que é branca, falava ao celular em português com a mãe, que mora no Brasil, o que faz aumentar a suspeita de que o grupo que a atacou é composto por simpatizantes nazistas. Algumas das marcas de estilete que atingem especialmente as pernas e barriga da advogada formam a sigla SVP, do Partido do Povo Suíço, que defende políticas anti-imigrantes consideradas racistas pela oposição.
Paula é noiva de um suíço, que soube da agressão por telefone. Segundo o Itamaraty, ela mora no país legalmente. O Consulado do Brasil em Zurique mantém contato com a família. O pai da advogada, o assessor parlamentar Paulo Oliveira, que trabalha para o deputado federal Roberto Magalhães (DEM-PE), viajou anteontem para o país. “Encontrei minha filha com o corpo todo retalhado e em algumas partes ela estava marcada com siglas de partidos suíços. Minha reação como pai foi de indignação”, revelou Oliveira em entrevista por telefone a um telejornal.
O tio da vítima, Silvio Oliveira, falou com o irmão Paulo na tarde de ontem. Segundo ele, a polícia já está envolvida com o caso, mas ainda não há informações de suspeitos. Ele lembrou de um episódio constrangedor com relação à polícia da Suíça. “O detetive que foi atender o pedido de socorro de Paula chegou a ameaçá-la dizendo que se ela estivesse mentindo seria presa”, revelou Silvio. A questão, segundo a cônsul-geral do Brasil em Zurique, Vitória Clever, foi levada para instâncias mais elevadas.
De acordo com informações do Itamaraty, Paula é funcionária do grupo controlador dinamarquês A. P. Moller - Maersk. O ataque aconteceu quando ela estava na estação de trem de Dubendorf, cidade onde trabalha. A brasileira foi arrastada pelo grupo até uma área cercada por árvores e atacada pelos homens por cerca de dez minutos.
Quando foi abordada, a advogada, que é branca, falava ao celular em português com a mãe, que mora no Brasil, o que faz aumentar a suspeita de que o grupo que a atacou é composto por simpatizantes nazistas. Algumas das marcas de estilete que atingem especialmente as pernas e barriga da advogada formam a sigla SVP, do Partido do Povo Suíço, que defende políticas anti-imigrantes consideradas racistas pela oposição.
Paula é noiva de um suíço, que soube da agressão por telefone. Segundo o Itamaraty, ela mora no país legalmente. O Consulado do Brasil em Zurique mantém contato com a família. O pai da advogada, o assessor parlamentar Paulo Oliveira, que trabalha para o deputado federal Roberto Magalhães (DEM-PE), viajou anteontem para o país. “Encontrei minha filha com o corpo todo retalhado e em algumas partes ela estava marcada com siglas de partidos suíços. Minha reação como pai foi de indignação”, revelou Oliveira em entrevista por telefone a um telejornal.
O tio da vítima, Silvio Oliveira, falou com o irmão Paulo na tarde de ontem. Segundo ele, a polícia já está envolvida com o caso, mas ainda não há informações de suspeitos. Ele lembrou de um episódio constrangedor com relação à polícia da Suíça. “O detetive que foi atender o pedido de socorro de Paula chegou a ameaçá-la dizendo que se ela estivesse mentindo seria presa”, revelou Silvio. A questão, segundo a cônsul-geral do Brasil em Zurique, Vitória Clever, foi levada para instâncias mais elevadas.
Folha de Pernambuco
Um comentário:
JOsélia, boa tarde,
Acabei de achar o seu texto sobre o caso da brasileira na Suiça. Sou repórter da revista Marie Claire e estou em busca do contato do tio dela, Silvio Oliveira, que mora em Pernambuco com o resto da família. Vc teria como me ajudar a achar isso? Obrigada e qualquer coisa estou no email lborges@edglobo.com.br
Postar um comentário