O presidente americano Barack Obama reconheceu o erro na condução da polêmica gerada com relação a suposta sonegação de impostos do seu escolhido para ficar a frente do Departamento de Saúde, Tom Daschle, que recusou o cargo ontem. Obama reconheceu que “screwed up” (fez uma “grande besteira”) em entrevista concedida a emissoras de TV fazendo um “mea culpa” pelo incidente.
O americano disse ainda que “é importante deixar claro a mensagem de que não há dois tipos de regras, um para as pessoas comuns e outro para pessoas importantes”. O presidente acrescentou que está frustrado consigo mesmo e com sua equipe. Contudo, afirmou que Daschle cometeu um “engano honesto”. Ele apoiou o indicado desde que surgiram as denúncias. Um dia antes de Daschle, outra candidata a secretária de Obama, Nancy Killefer, também desistiu de participar do governo após denúncias de que não teria pago impostos referentes a um empregado.
Diante do desconforto gerado pela polêmica das desistências, o presidente Obama tenta adotar políticas populares para agradar a maioria dos americanos. Ontem ele anunciou que os principais executivos de empresas nos EUA que receberem daqui em diante ajuda governamental terão o salário limitado a US$ 500 mil ao ano (ou R$ 133 mil ao mês). Trata-se de uma antecipação ao novo pacote bilionário de ajuda a bancos e empresas a ser anunciado nos próximos dias.
Até agora, mais de 200 bancos e empresas receberam verbas públicas equivalentes a cerca de US$ 350 bilhões. Por enquanto, ficaram de fora da nova regra, que valerá só para as ajudas adicionais. A limitação não precisa ser aprovada pelo Congresso para entrar em vigor. A nova regra vale para os principais executivos de cada companhia que receberá dinheiro público e bane o chamado “para-quedas de ouro” (altos bônus em caso de afastamento ou demissão) para os cinco principais responsáveis.
Outros US$ 350 bilhões, pelo menos, estão a caminho para socorrer o setor bancário e industrial nos EUA. A expectativa é que as novas regras e os detalhes da ajuda sejam anunciados no início da semana que vem.
“Vivemos na América. Não renegamos a riqueza e não invejamos quem consegue ser bem sucedido. E acreditamos que o sucesso deva ser recompensado. Mas a América renega os executivos recompensados pelo seu fracasso, especialmente os subsidiados pelos contribuintes, que estão pessoalmente passando por tempos difíceis”, disse Obama.
Nos EUA, a média salarial de um funcionário do setor privado industrial no final do ano passado estava em cerca de US$ 36,7 mil ao ano (R$ 84,4 mil, ou R$ 7.000 mensais). Isso considerando uma jornada de 40 horas semanais (nos EUA ela é geralmente maior). Ou seja: os operários norte-americanos ganham hoje anualmente pouco mais de 7% do que Obama quer pagar aos principais executivos das empresas assistidas com dinheiro público.
O americano disse ainda que “é importante deixar claro a mensagem de que não há dois tipos de regras, um para as pessoas comuns e outro para pessoas importantes”. O presidente acrescentou que está frustrado consigo mesmo e com sua equipe. Contudo, afirmou que Daschle cometeu um “engano honesto”. Ele apoiou o indicado desde que surgiram as denúncias. Um dia antes de Daschle, outra candidata a secretária de Obama, Nancy Killefer, também desistiu de participar do governo após denúncias de que não teria pago impostos referentes a um empregado.
Diante do desconforto gerado pela polêmica das desistências, o presidente Obama tenta adotar políticas populares para agradar a maioria dos americanos. Ontem ele anunciou que os principais executivos de empresas nos EUA que receberem daqui em diante ajuda governamental terão o salário limitado a US$ 500 mil ao ano (ou R$ 133 mil ao mês). Trata-se de uma antecipação ao novo pacote bilionário de ajuda a bancos e empresas a ser anunciado nos próximos dias.
Até agora, mais de 200 bancos e empresas receberam verbas públicas equivalentes a cerca de US$ 350 bilhões. Por enquanto, ficaram de fora da nova regra, que valerá só para as ajudas adicionais. A limitação não precisa ser aprovada pelo Congresso para entrar em vigor. A nova regra vale para os principais executivos de cada companhia que receberá dinheiro público e bane o chamado “para-quedas de ouro” (altos bônus em caso de afastamento ou demissão) para os cinco principais responsáveis.
Outros US$ 350 bilhões, pelo menos, estão a caminho para socorrer o setor bancário e industrial nos EUA. A expectativa é que as novas regras e os detalhes da ajuda sejam anunciados no início da semana que vem.
“Vivemos na América. Não renegamos a riqueza e não invejamos quem consegue ser bem sucedido. E acreditamos que o sucesso deva ser recompensado. Mas a América renega os executivos recompensados pelo seu fracasso, especialmente os subsidiados pelos contribuintes, que estão pessoalmente passando por tempos difíceis”, disse Obama.
Nos EUA, a média salarial de um funcionário do setor privado industrial no final do ano passado estava em cerca de US$ 36,7 mil ao ano (R$ 84,4 mil, ou R$ 7.000 mensais). Isso considerando uma jornada de 40 horas semanais (nos EUA ela é geralmente maior). Ou seja: os operários norte-americanos ganham hoje anualmente pouco mais de 7% do que Obama quer pagar aos principais executivos das empresas assistidas com dinheiro público.
Folha de Pernambuco
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