Apesar de ser um dos maiores defensores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Eduardo Campos (PSB) tem atuado como o principal articulador de um movimento - entre os governadores nordestinos - para pressionar o petista a não fazer cortes no orçamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), conforme anunciou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O movimento conta com o apoio do ministro da Justiça, Tarso Genro (PT). Na próxima segunda-feira, Eduardo e os gestores do Nordeste se reunirão com Lula, em Montes Claros (MG), quando tentarão demovê-lo da decisão. Na ocasião, também será discutida a Sudene.
“Não dá para conviver com cortes em programas que são centrais na área de segurança pública para que os estados carreguem só, nas costas, as obrigações de aparelhar, de equipar e de chamar pessoas, e a União corte geladamente os investimentos, que ainda são poucos, para ajudar a melhorar a segurança”, disparou Eduardo Campos, após a solenidade de abertura da 20ª Caravana da Anistia, no Palácio das Princesas. Tarso Genro estava presente.
O governador prosseguiu suas críticas à União, contestando a concessão de benefícios às montadoras de veículos, em detrimento de cortes nos orçamentos a serem repassados aos estados e municípios. “Não somos contra que se dê redução de carga tributária para a indústria de moto lá na Zona Franca (de Manaus). Não somos contra que se dê redução para a indústria automobilística em São Paulo. Somos contra que isso seja feito com o dinheiro que fará falta para os municípios. Para pagamento das ações, da folha e dos investimentos, que geram empregos”, enfatizou.
Duro em suas considerações, Eduardo Campos também pediu o fim das desigualdades regionais. “Nós já carregamos, e muito, nessa Reforma Tributária, os gastos públicos do Centro-Sul nas costas quando o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços) não era o princípio do destino. Isso é uma velha luta do Nordeste desde o Império, que nós reclamávamos que bancávamos a corte lá no Rio de Janeiro. Até hoje, depois da Constituição de 1988, nós bancamos, e muito, o serviço público de São Paulo e do Rio”, constatou.
“Não dá para conviver com cortes em programas que são centrais na área de segurança pública para que os estados carreguem só, nas costas, as obrigações de aparelhar, de equipar e de chamar pessoas, e a União corte geladamente os investimentos, que ainda são poucos, para ajudar a melhorar a segurança”, disparou Eduardo Campos, após a solenidade de abertura da 20ª Caravana da Anistia, no Palácio das Princesas. Tarso Genro estava presente.
O governador prosseguiu suas críticas à União, contestando a concessão de benefícios às montadoras de veículos, em detrimento de cortes nos orçamentos a serem repassados aos estados e municípios. “Não somos contra que se dê redução de carga tributária para a indústria de moto lá na Zona Franca (de Manaus). Não somos contra que se dê redução para a indústria automobilística em São Paulo. Somos contra que isso seja feito com o dinheiro que fará falta para os municípios. Para pagamento das ações, da folha e dos investimentos, que geram empregos”, enfatizou.
Duro em suas considerações, Eduardo Campos também pediu o fim das desigualdades regionais. “Nós já carregamos, e muito, nessa Reforma Tributária, os gastos públicos do Centro-Sul nas costas quando o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços) não era o princípio do destino. Isso é uma velha luta do Nordeste desde o Império, que nós reclamávamos que bancávamos a corte lá no Rio de Janeiro. Até hoje, depois da Constituição de 1988, nós bancamos, e muito, o serviço público de São Paulo e do Rio”, constatou.
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