ARTHUR CUNHA Com Agências
O deputado federal Ciro Gomes (PSB/SP) não será candidato à Presidência da República. A cúpula socialista reuniu-se com o presidenciável, ontem, em Brasília, para dizer que dificilmente ele será lançado ao Palácio do Planalto. Esse “dificilmente” deve ser lido como um “não”. E Ciro já sabe disso, tanto que, depois do encontro, divulgou nota reafirmando que aceitará a decisão do partido, apesar de insistir na disputa. Presidente nacional do PSB, o governador Eduardo Campos cumpriu o papel que se esperava dele, qual seja, protelar o anúncio para amarrar melhor a definição com Ciro e construir o discurso a ser apresentado ao País. Campos tem medo que a “verborragia” do aliado - acentuada na medida em que ele viu seu projeto naufragar - prejudique a antes intocável relação com o PT.
O governador admitiu que o anúncio pode ser feito já no próximo dia 27, quando da reunião da executiva nacional socialista. Neste mesmo dia, o PSB já pode desembarcar no palanque de Dilma Rousseff (PT), como quer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, depois de ter “inflado” Ciro, deixou para Eduardo a tarefa de limar o cearense. A saída honrosa que se tenta construir para o deputado é a coordenação da campanha de Dilma no Nordeste, casada com a função de cabo eleitoral dos dez candidatos a governador que o PSB terá no Brasil. Pesam contra Ciro sua estagnação seguida de queda nas pesquisas, o fato dele não ter “roubado” votos de José Serra (PSDB) e, principalmente, sua inabilidade em atrair outros partidos para seu palanque.
Eduardo, entretanto, continua escondendo o jogo. O socialista ganhou tempo para estruturar o álibi determinando que os diretórios estaduais consultem os filiados para saber se eles querem ter candidatura própria. “Não tem isso ainda claro. Nós temos estados que vão nessa mesma linha (de ter candidatura) e temos estados que têm uma posição divergente, que não entendem dessa forma. A mim, como presidente do partido, cabe a tarefa de acompanhar esse debate e buscar unificar o partido em torno de uma posição”, destacou. Apesar do cenário contrário à candidatura, Campos ainda insistiu no discurso de que a definição ainda não ocorreu. “Não posso antecipar, essa decisão não está tomada... Seria um equívoco da minha parte analisar um cenário onde ele não está posto. O cenário posto hoje é o de candidatura. Se puder fazer por consenso, vamos fazer. Se tiver que colocar isso em voto, vamos colocar em voto”, assegurou..
O deputado federal Ciro Gomes (PSB/SP) não será candidato à Presidência da República. A cúpula socialista reuniu-se com o presidenciável, ontem, em Brasília, para dizer que dificilmente ele será lançado ao Palácio do Planalto. Esse “dificilmente” deve ser lido como um “não”. E Ciro já sabe disso, tanto que, depois do encontro, divulgou nota reafirmando que aceitará a decisão do partido, apesar de insistir na disputa. Presidente nacional do PSB, o governador Eduardo Campos cumpriu o papel que se esperava dele, qual seja, protelar o anúncio para amarrar melhor a definição com Ciro e construir o discurso a ser apresentado ao País. Campos tem medo que a “verborragia” do aliado - acentuada na medida em que ele viu seu projeto naufragar - prejudique a antes intocável relação com o PT.
O governador admitiu que o anúncio pode ser feito já no próximo dia 27, quando da reunião da executiva nacional socialista. Neste mesmo dia, o PSB já pode desembarcar no palanque de Dilma Rousseff (PT), como quer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, depois de ter “inflado” Ciro, deixou para Eduardo a tarefa de limar o cearense. A saída honrosa que se tenta construir para o deputado é a coordenação da campanha de Dilma no Nordeste, casada com a função de cabo eleitoral dos dez candidatos a governador que o PSB terá no Brasil. Pesam contra Ciro sua estagnação seguida de queda nas pesquisas, o fato dele não ter “roubado” votos de José Serra (PSDB) e, principalmente, sua inabilidade em atrair outros partidos para seu palanque.
Eduardo, entretanto, continua escondendo o jogo. O socialista ganhou tempo para estruturar o álibi determinando que os diretórios estaduais consultem os filiados para saber se eles querem ter candidatura própria. “Não tem isso ainda claro. Nós temos estados que vão nessa mesma linha (de ter candidatura) e temos estados que têm uma posição divergente, que não entendem dessa forma. A mim, como presidente do partido, cabe a tarefa de acompanhar esse debate e buscar unificar o partido em torno de uma posição”, destacou. Apesar do cenário contrário à candidatura, Campos ainda insistiu no discurso de que a definição ainda não ocorreu. “Não posso antecipar, essa decisão não está tomada... Seria um equívoco da minha parte analisar um cenário onde ele não está posto. O cenário posto hoje é o de candidatura. Se puder fazer por consenso, vamos fazer. Se tiver que colocar isso em voto, vamos colocar em voto”, assegurou..
Foto:Google
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