quinta-feira, 8 de abril de 2010

CNB define Campanha de Humberto

O discurso da pré-campanha do ex-secretário Humberto Costa (PT) ao Senado está afinado e deve começar a ser colocado em prática já na próxima semana, quando o petista retorna ao Estado após um período de “férias” em Buenos Aires, na Argentina. Em reunião, ontem, a cúpula de sua tendência Construindo um Novo Brasil (CNB) definiu uma sequência de atividades a serem cumpridas por ele com vistas ao fortalecimento do seu nome junto a prefeitos da base governista e à própria militância petista, no caso de uma disputa de prévias contra o ex-prefeito João Paulo, rival pela indicação à Casa Alta.
“A nossa primeira ação dessa agenda é mobilizar a nossa base, é ouvir o partido. Humberto vai, através de encontros regionais, conversar e apresentar o modelo de sua campanha, no que se baseia, para, no caso de termos prévias, o partido conhecer a nossa proposta, mesmo havendo ainda a nossa intenção de se chegar ao entendimento com o grupo de João Paulo”, contou o secretário estadual das Cidades, Dilson Peixoto. Ele frisou que todas as regiões do Estado serão visitadas pelo correligionário.
Após o cumprimento dessa primeira etapa, Humberto se dedicará à política. Ele procurará, ainda sem datas totalmente fechadas, os prefeitos de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB); Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PTB); Paulista, Yves Ribeiro; Camaragibe, João Lemos (PCdoB); Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB); Itamaracá, Rubinho Catunda (PT), e até o peemedebista Flávio Gadelha, de Abreu e Lima. “Será um momento de conversar com os aliados para discutir os compromissos. Um candidato ao Senado precisa ter propostas e saber o que os prefeitos esperam”, ressaltou Dilson.
Apesar de não constar “oficialmente” nessa agenda da pré-candidatura de Humberto, um encontro com o ex-prefeito João Paulo deve ser realizado em meio às atividades listadas pela cúpula da CNB. Entretanto, desta vez, a conversa pode ter a participação de outros agentes para desvincular a decisão pela indicação ao Senado da imagem de um embate pessoal entre os dois postulantes. “É uma possibilidade que pode ocorrer. Inicialmente, os dois propuseram discutir sozinhos. Mas, para mudar essa imagem de uma questão que envolve apenas Humberto e João Paulo, alguns de nós poderemos participar da discussão, assim como alguns do outro grupo”, conjecturou Dilson. (Folha de Pernambuco)

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