Edson Sardinha*
“Sonho acalentado”, na visão de seus apoiadores; “o pandemônio”, na voz dos opositores. Brasília nascia filha da esperança e da polêmica nas páginas dos jornais do dia 21 de abril de 1960, parentesco do qual, para o bem ou para o mal, nunca se livrou nestes seus 50 anos de existência.
A transferência da capital federal do Rio para o Planalto Central ganhou as manchetes dos principais veículos de comunicação do país como o início de uma nova era da República. “Brasília amanhece”, “Brasil, capital Brasília”, “Brasília, do papel ao concreto” eram apenas alguns dos títulos de primeira página, quase sempre ilustrados por duas imagens que se confundiam: a de Juscelino Kubitscheck e a da “capital mais moderna do mundo”.
Mas a grande novidade dividia espaço com histórias curiosas, como a da família gaúcha que viajou 240 dias em uma carroça só para participar da inauguração da nova capital. Ou a do deputado que, num acesso de raiva por causa da mudança que não chegava, tentou incendiar o elevador do prédio funcional em que passaria a morar. Ou, ainda, a inusitada relação dos crimes registrados em Brasília em 1959. No ano que antecedeu sua inauguração, Brasília contava apenas oito homicídios e três casos de corrupção, informava o Correio Braziliense em sua edição número 1.
O Congresso em Foco foi ao arquivo das bibliotecas da Câmara e do Senado atrás dos principais jornais na época e reproduz, a seguir, os destaques da histórica edição de 21 de abril de 1960. Alguns deles, como a Folha de S. Paulo, por exemplo, soltaram várias edições ao longo daquele dia.
Diários Associados
(O Jornal, Estado de Minas, Folha de Goyaz, Correio Braziliense)
“Sonho acalentado”, na visão de seus apoiadores; “o pandemônio”, na voz dos opositores. Brasília nascia filha da esperança e da polêmica nas páginas dos jornais do dia 21 de abril de 1960, parentesco do qual, para o bem ou para o mal, nunca se livrou nestes seus 50 anos de existência.
A transferência da capital federal do Rio para o Planalto Central ganhou as manchetes dos principais veículos de comunicação do país como o início de uma nova era da República. “Brasília amanhece”, “Brasil, capital Brasília”, “Brasília, do papel ao concreto” eram apenas alguns dos títulos de primeira página, quase sempre ilustrados por duas imagens que se confundiam: a de Juscelino Kubitscheck e a da “capital mais moderna do mundo”.
Mas a grande novidade dividia espaço com histórias curiosas, como a da família gaúcha que viajou 240 dias em uma carroça só para participar da inauguração da nova capital. Ou a do deputado que, num acesso de raiva por causa da mudança que não chegava, tentou incendiar o elevador do prédio funcional em que passaria a morar. Ou, ainda, a inusitada relação dos crimes registrados em Brasília em 1959. No ano que antecedeu sua inauguração, Brasília contava apenas oito homicídios e três casos de corrupção, informava o Correio Braziliense em sua edição número 1.
O Congresso em Foco foi ao arquivo das bibliotecas da Câmara e do Senado atrás dos principais jornais na época e reproduz, a seguir, os destaques da histórica edição de 21 de abril de 1960. Alguns deles, como a Folha de S. Paulo, por exemplo, soltaram várias edições ao longo daquele dia.
Diários Associados
(O Jornal, Estado de Minas, Folha de Goyaz, Correio Braziliense)
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