Uma programação extensa sobre a importância da amamentação está sendo promovida até sexta-feira em diversos hospitais do Estado, durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que teve início no último sábado. No Recife, as atividades acontecem em cinco hospitais da rede municipal. Hoje, nos diversos Postos de Saúde da Família (PSF), haverá palestras sobre o tema, além de mobilizações de incentivo à produção de cartazes e distribuição de panfletos informativos. As ações, cujo objetivo é prestar esclarecimentos, têm como público alvo pacientes, acompanhantes e funcionários. Em Pernambuco, 65,79% dos bebês com até quatro meses de vida têm o leite materno como a única forma de nutrição, segundo dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab) do Ministério da Saúde.
A partir das 8h, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) inicia ação na Estação Central do Metrô, no bairro de São José, em que vão ser distribuídos 35 mil folders e três mil cartazes. Também estarão presentes profissionais de saúde para ensinar às mães a forma correta de realizar o aleitamento materno. No mesmo horário, o Hospital das Clínicas (HC) exibe um vídeo educativo. O Ambulatório de Amamentação da unidade funciona há um mês e é pioneiro no que diz respeito à assistência em domicílio. O serviço oferece acompanhamento desde o início da gestação até os primeiros seis meses de vida da criança. A primeira consulta, no entanto, precisa ser realizada no próprio hospital, onde é preenchida uma ficha com informações sobre o leite materno. Atualmente, 15 gestantes estão sendo acompanhadas.
Para a ginecologista e obstetra do Hospital Agamenon Magalhães (HAM), Assunção Santos, as atividades são de extrema importância e ainda são necessárias para estimular e tirar dúvidas sobre o aleitamento. “Durante muito tempo a amamentação foi desestimulada, principalmente por conta das fábricas de leite artificial que promoviam outro tipo de alimentação junto a pediatras”, atestou. O HAM também terá uma programação especial durante esta semana.
O maior benefício do aleitamento é o fornecimento de anticorpos à criança. Ele também possui maior digestibilidade, o que facilita a ingestão pelo bebê. “A amamentação previne, inclusive, as doenças futuras e que surgem na fase adulta, como diabetes, hipertensão, aumento da taxa de colesterol no sangue e infarto. Ou seja, os benefícios são para a vida toda”, explicou a coordenadora estadual do Programa de Aleitamento Materno, Andréa Zacchê.
A partir das 8h, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) inicia ação na Estação Central do Metrô, no bairro de São José, em que vão ser distribuídos 35 mil folders e três mil cartazes. Também estarão presentes profissionais de saúde para ensinar às mães a forma correta de realizar o aleitamento materno. No mesmo horário, o Hospital das Clínicas (HC) exibe um vídeo educativo. O Ambulatório de Amamentação da unidade funciona há um mês e é pioneiro no que diz respeito à assistência em domicílio. O serviço oferece acompanhamento desde o início da gestação até os primeiros seis meses de vida da criança. A primeira consulta, no entanto, precisa ser realizada no próprio hospital, onde é preenchida uma ficha com informações sobre o leite materno. Atualmente, 15 gestantes estão sendo acompanhadas.
Para a ginecologista e obstetra do Hospital Agamenon Magalhães (HAM), Assunção Santos, as atividades são de extrema importância e ainda são necessárias para estimular e tirar dúvidas sobre o aleitamento. “Durante muito tempo a amamentação foi desestimulada, principalmente por conta das fábricas de leite artificial que promoviam outro tipo de alimentação junto a pediatras”, atestou. O HAM também terá uma programação especial durante esta semana.
O maior benefício do aleitamento é o fornecimento de anticorpos à criança. Ele também possui maior digestibilidade, o que facilita a ingestão pelo bebê. “A amamentação previne, inclusive, as doenças futuras e que surgem na fase adulta, como diabetes, hipertensão, aumento da taxa de colesterol no sangue e infarto. Ou seja, os benefícios são para a vida toda”, explicou a coordenadora estadual do Programa de Aleitamento Materno, Andréa Zacchê.
SILICONE
As mães que passaram por cirurgia plástica para a colocação de silicone costumam ter mais dificuldades para amamentar. É que muitas vezes os bebês não conseguem estimular de maneira eficiente a produção de leite. “Mesmo assim tenho pacientes que amamentam durante um ano. É mais difícil. Há a necessidade de apoio e um estímulo maior”, destacou a obstetra Assunção Santos.
Foto:Josélia Maria
Folha de Pernambuco
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