O Jornal Ação Popular noticiou na ultima sexta-feira (21), o juiz eleitoral da 66ª zona eleitoral no município de Casa Nova, Eduardo Ferreira Padilha, proferiu sentença extraída dos autos nº 01/2009, referente à Ação de Impugnação do mandato eletivo a qual cassou os mandatos do prefeito Genilson Barbosa da Silva (PT) e de seu vice, Adeilson Bezerra de Melo (PMDB). Na sexta-feira o vice-presidente da Câmara de Vereadores, Ranilson Nery da Silva (DEM), e os demais edis: Valdicio Rodrigues da Silva (PSL), Gabriel Gomes de Farias (PP) e Cícero Alves da Silva (PTB), acataram determinação do juízo eleitoral e deram posse ao prefeito Luiz Vicente Berti Torres Sanjuan (PTB) e o vice, Miguel de Souza Leite (PSB).
Depois de empossados, Luiz Vicente, baixou decreto nomeando uma comissão de transição formada por seguimentos da sociedade do município, a exemplo das igrejas Católica e Evangélicas, Câmara de Vereadores, sindicatos, associações e outros. Ainda assim, outras pessoas foram nomeadas para compor o seu secretariado interinamente para que os serviços essenciais não fossem interrompidos. Contudo, no dia seguinte, sábado (22), durante a noite, o prédio da prefeitura foi ‘tomado’ da guarda municipal pela Policia Militar da Bahia, atendendo ordens expressa da Casa Militar. Naquele mesmo momento, os adeptos do prefeito cassado, se aglomeraram defronte ao prédio da prefeitura comemorando a ventilada liminar adquirida por Genilson Barbosa junto ao TRE. Militantes do PT comemoravam a ação agradecendo o governador Jacques Wagner pela intervenção, enquanto isso, os do PMDB alegavam que o feito teria sido por força do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB).
No domingo (23), os deputados estaduais: Paulo Rangel (PT) e Roberto Carlos (PDT), desceram em um jatinho no município para participarem da comemoração quando foi realizado passeata e comício.
Segundo o advogado, Pedro Cordeiro, “Genilson conseguiu a ação cautelar inominada que suspendeu, temporariamente, os efeitos da decisão do juiz eleitoral de Casa Nova. ‘É uma decisão estranha’, contudo estaremos impetrando no dia de hoje (segunda) um agravo regimental para cassar esse ato através do pleno do TRE com o intuito de corrigir esta situação”, conclui.
A reportagem do AP tentou contato com os advogados do prefeito Genilson Silva e não conseguiu.
Informações de Manoel Cavalcanti
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