Em carta encaminhada ao presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), a senadora Marina Silva (AC) comunicou ontem a sua saída da legenda com a justificativa de que o partido não ofereceu “condições políticas’’ para avanços na questão ambiental. Sem críticas diretas à legenda, Marina disse a Berzoini que sua decisão foi difícil, mas consciente - numa sinalização de que pretende aceitar se filiar ao PV. Vice-presidente da Executiva Nacional do PV, o vereador carioca Alfredo Sirkis informou que o partido já planeja a filiação da senadora para o próximo dia 30. Embora a senadora não tenha confirmado ontem que vai ingressar no PV, pelo qual poderá concorrer à Presidência da República, o vereador afirmou que uma reunião com colaboradores dela deu sinal verde para que o partido a receba oficialmente numa “convenção festiva”, em São Paulo.
Segundo Sirkis, a reunião de segunda-feira entre dirigentes do partido e pessoas ligadas a Marina definiu que a senadora indicará nove pessoas para ingressar na Executiva Nacional do PV Somados aos atuais 11 membros, o grupo passaria a se dedicar à elaboração de um novo programa partidário com diretrizes para os próximos 20 anos e um plano de governo para a campanha presidencial, cuja candidata pode ser Marina. “A decisão de Marina não é automática à filiação, será tomada em momento posterior”, advertiu Sirkis, em seu blog na internet“Não fiz nenhum movimento para que outros me acompanhassem na saída do PT, respeitando o espaço do exercício da cidadania política de cada militante. Não estou negando os imprescindíveis frutos das searas já plantadas, estou apenas me dispondo a continuar as semeaduras em outras searas’’, diz Marina na carta enviada à direção de seu ex-partido.
A senadora afirma que a resistência a tornar prioridade a discussão sobre a questão ambiental e do desenvolvimento sustentável não é algo exclusivo dos governos, mas também dos partidos políticos - num recado ao PT. “Partidos políticos em geral e vários setores da sociedade reagem a sair de suas práticas insustentáveis e pressionam as estruturas públicas para mantê-las’’, disse.
Em entrevista na qual anunciou sua decisão de deixar o PT, Marina agradeceu a um grupo de petistas que a pressionaram a permanecer na legenda, como o próprio Berzoini, os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP), Tião Viana (PT-AC) e Eduardo Suplicy (PT-SP). A senadora não mencionou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque disse que não discutiu com o petista a sua saída da legenda.
Segundo Sirkis, a reunião de segunda-feira entre dirigentes do partido e pessoas ligadas a Marina definiu que a senadora indicará nove pessoas para ingressar na Executiva Nacional do PV Somados aos atuais 11 membros, o grupo passaria a se dedicar à elaboração de um novo programa partidário com diretrizes para os próximos 20 anos e um plano de governo para a campanha presidencial, cuja candidata pode ser Marina. “A decisão de Marina não é automática à filiação, será tomada em momento posterior”, advertiu Sirkis, em seu blog na internet“Não fiz nenhum movimento para que outros me acompanhassem na saída do PT, respeitando o espaço do exercício da cidadania política de cada militante. Não estou negando os imprescindíveis frutos das searas já plantadas, estou apenas me dispondo a continuar as semeaduras em outras searas’’, diz Marina na carta enviada à direção de seu ex-partido.
A senadora afirma que a resistência a tornar prioridade a discussão sobre a questão ambiental e do desenvolvimento sustentável não é algo exclusivo dos governos, mas também dos partidos políticos - num recado ao PT. “Partidos políticos em geral e vários setores da sociedade reagem a sair de suas práticas insustentáveis e pressionam as estruturas públicas para mantê-las’’, disse.
Em entrevista na qual anunciou sua decisão de deixar o PT, Marina agradeceu a um grupo de petistas que a pressionaram a permanecer na legenda, como o próprio Berzoini, os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP), Tião Viana (PT-AC) e Eduardo Suplicy (PT-SP). A senadora não mencionou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque disse que não discutiu com o petista a sua saída da legenda.
Folha de Pernambuco
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