Os momentos de horror por que passou durante uma madrugada do mês de maio do ano de 1988, dentro de um ônibus da linha Maranguape 2 Bacurau, ainda estão vivos na cabeça da vítima, hoje com 49 anos. A mulher, que realizava aquele mesmo trajeto diariamente para chegar ao trabalho, foi estuprada dentro do coletivo. Após dez anos de espera, sofrimento e angústia, a mulher conseguiu na Justiça uma indenização pelos transtornos sofridos. Essa vítima foi a segunda mulher no Estado a vencer uma causa de estupro dentro de coletivos. A primeira ação, movida contra a antiga Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU) e a Cidade Alta Transporte e Turismo Ltda, empresa do ônibus no qual a mulher foi estuprada, foi ganha ainda no início deste ano. Porém, o valor que deve ser pago à vítima não foi informado.
Neste segundo caso, em primeira instância, a juíza Ana Carolina Fernandes Paiva, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Paulista, decidiu estipular uma indenização de R$ 30 mil à vítima, referente aos danos morais sofridos. Com este valor atualizado, a vítima deve ganhar em torno de R$ 60 mil. De acordo com o advogado responsável por este caso, Cleodon Fonseca, um mudança de entendimento da Justiça foi fundamental para a conclusão do processo.
“A grande vitória dessa luta é que o cenário que atribuía a responsabilidade pela segurança ao Estado vem mudando e os juízes estão começando a atribuir responsabilidade do que acontece dentro dos ônibus às empresas de transporte público”, comemorou. Para o advogado, esse pode ser o começo de outras vitórias. “A gente espera que essas duas vitórias que tivemos este ano contribuam para que as demais causas que tramitam na Justiça também sejam solucionadas”, afirmou, referindo-se a outros oito processos semelhantes que ainda estão em curso.
Assim como Cleodon, a vítima da violência sexual no ônibus da linha Maranguape espera que outras mulheres que passem pela mesma situação lutem por justiça. “É importante que as mulheres que sofram a mesma coisa que eu sofri levantem a cabeça e lutem pelos seus direitos”, aconselhou. Apesar de ter ganho uma longa batalha, a vítima garante que ainda sofre muito com o que aconteceu. No rosto dela, sofrimento e alívio se misturam ao tocar no assunto. “Vou morrer com isso dentro de mim, não tem dinheiro que me faça esquecer o que passei. Mas, pelo menos, vai me ajudar muito”, desabafou a vítima, que não acreditava mais na solução do caso. “Ainda não estou nem acreditando. No entanto, nunca perdi a esperança de a Justiça resolver minha situação”, garantiu.
Neste segundo caso, em primeira instância, a juíza Ana Carolina Fernandes Paiva, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Paulista, decidiu estipular uma indenização de R$ 30 mil à vítima, referente aos danos morais sofridos. Com este valor atualizado, a vítima deve ganhar em torno de R$ 60 mil. De acordo com o advogado responsável por este caso, Cleodon Fonseca, um mudança de entendimento da Justiça foi fundamental para a conclusão do processo.
“A grande vitória dessa luta é que o cenário que atribuía a responsabilidade pela segurança ao Estado vem mudando e os juízes estão começando a atribuir responsabilidade do que acontece dentro dos ônibus às empresas de transporte público”, comemorou. Para o advogado, esse pode ser o começo de outras vitórias. “A gente espera que essas duas vitórias que tivemos este ano contribuam para que as demais causas que tramitam na Justiça também sejam solucionadas”, afirmou, referindo-se a outros oito processos semelhantes que ainda estão em curso.
Assim como Cleodon, a vítima da violência sexual no ônibus da linha Maranguape espera que outras mulheres que passem pela mesma situação lutem por justiça. “É importante que as mulheres que sofram a mesma coisa que eu sofri levantem a cabeça e lutem pelos seus direitos”, aconselhou. Apesar de ter ganho uma longa batalha, a vítima garante que ainda sofre muito com o que aconteceu. No rosto dela, sofrimento e alívio se misturam ao tocar no assunto. “Vou morrer com isso dentro de mim, não tem dinheiro que me faça esquecer o que passei. Mas, pelo menos, vai me ajudar muito”, desabafou a vítima, que não acreditava mais na solução do caso. “Ainda não estou nem acreditando. No entanto, nunca perdi a esperança de a Justiça resolver minha situação”, garantiu.
Aviso
O nome da vítima foi preservado por se tratar de um crime de violência sexual.
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