Por ocasião do dia Nacional da Habitação,19/08. O Superintendente de Habitação da Prefeitura de Petrolina, Ednaldo Lima lembrou que a data estimula os esforços do governo municipal no desenvolvimento de políticas públicas para o setor. A cidade conta hoje com 17 mil famílias cadastradas no programa habitacional do município. Ele esteve em Caruaru na última quarta feira (19), onde discutiu com o Gerente da Caixa Econômica Federal Alex Norat e com a engenheira Maristela Cavalcanti, os ajustes dos projetos que estão sendo viabilizados pelo município para reduzir o deficit habitacional que está em torno de 15 mil moradias. De acordo com o superintendente, a pauta de reunião priorizou as questões mais urgentes como à situação das áreas urbanas degradadas.
O governo federal está disponibilizando recursos da ordem de R$ 1 bilhão para investir em projetos habitacionais nos municípios brasileiros e segundo Ednaldo Lima, em Petrolina, a prefeitura está reivindicando recursos para a construção de cinco mil moradias nos quatro anos de governo. Ele cita os recursos pleiteados junto ao Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social – FINHIS para investimentos na área onde hoje é a Ocupação do Cachiado. “Noventa e nove por cento das casas são de taipa, a maioria não tem água, nem luz elétrica e as famílias ganham abaixo de um salário mínimo”, afirma. Problemas de infraestrutura como no bairro Pedro Raimundo são alguns exemplos dos desafios apontados pelo superintendente no município. “Fizemos três solicitações de cartas consultas para a liberação de recursos no valor de R$ 28 milhões de reais para as áreas consideradas mais críticas. Essa liberação ainda depende de análise e aprovação do Ministério das Cidades. Estamos seguindo a orientação do prefeito Julio Lóssio que é insistir e agilizar junto as fontes de recursos para que possamos melhorar as condições de moradia de nossas comunidades”, enfatizou.
Segundo Edinaldo é do interesse da prefeitura cuidar para que os projetos de habitação no município sejam feitos rigorosamente dentro das normas estabelecidas, pelos órgãos constituídos, considerando que o cumprimento dos prazos, o cadastramento e a seleção das famílias, a escolha as áreas onde as unidades habitacionais serão construídas, os serviços topográficos, a questão do meio ambiente, a legalização dos terrenos.”Estamos conversando regularmente com a Caixa, CPRH. A idéia é urbanizar as novas áreas de maneira responsável para que possam oferecer condições reais de moradia à população, assegura.
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