Lágrimas e muita comoção marcaram o velório e o enterro do deputado estadual João Negromonte (PMDB), ontem. Casado com Vera Lúcia, irmã do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), o peemedebista faleceu no domingo, em decorrência de um câncer, quando se encontrava com a família em São Paulo, para tratar da doença contra a qual lutou por dois anos. O corpo do parlamentar foi velado no plenário da Assembléia Legislativa, das 11h às 15h30. Por lá passaram inúmeros políticos, das mais variadas colorações partidárias. O enterro aconteceu às 16h30, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista. Antes, o corpo foi transportado da Assembléia ao cemitério em um carro aberto do Corpo de Bombeiros, acompanhado por um cortejo de familiares, amigos e servidores do Legislativo.
Além do atual governador, Eduardo Campos (PSB), estiveram presentes no velório quatro ex-governadores - Jarbas, Mendonça Filho (DEM), Gustavo Krause (DEM) e Carlos Wilson (PT) - além do ministro das Relações Institucionais, José Múcio (PTB). Amigo de adolescência de Negromonte, Jarbas passou quase todo o tempo perto de sua família. Entretanto, por não estar passando bem, preferiu não ir ao enterro, segundo revelaram fontes ligadas a ele. Eduardo Campos passou 16 minutos na cerimônia, mas não conversou com Jarbas. Limitou-se a cumprimentar o desafeto quando chegou e na hora de ir embora. O secretário de Gabinete Civil, Ricardo Leitão, representou o governador no enterro.
“Vim trazer a homenagem do Governo do Estado a João Negromonte e ser solidário com a família. João sempre fez política de maneira correta, compartilhei do mesmo palanque com ele durante anos. Quando estivemos em lados opostos, sempre nos respeitamos”, declarou Eduardo Campos, que decretou luto oficial de três dias, em decorrência do falecimento do peemedebista. No Congresso Nacional, o senador Marco Maciel (DEM) pediu um voto de pesar pela morte do deputado. Também estiveram no velório o vice-governador João Lyra Neto (PDT), o prefeito João Paulo (PT) e o prefeito eleito do Recife, João da Costa (PT), os deputado federais Raul Henry (PMDB), José Mendonça (DEM) e André de Paula (DEM), o ex-ministro Armando Monteiro Filho, o presidente estadual do PMDB, Dorany Sampaio, o ex-presidente da Assembléia, Romário Dias, além dos parlamentares estaduais e vereadores do Recife.
Em nome da família, o vereador Gustavo Negromonte (PMDB) destacou o pai como um político sem nenhum “desvio de caráter”. “Trata-se de um exemplo que fica para as próximas gerações de políticos. Uma pessoa que sempre brigou pelos interesses de Pernambuco. As principais características que eu admirava nele eram a serenidade, com a qual trabalhou e lutou contra a ditadura, e a lealdade com seus princípios”, ressaltou. No âmbito familiar, Gustavo enalteceu a memória do pai lembrando seu zelo no cuidado com os parentes. “Pode existir um pai igual, melhor nunca”, finalizou.
“Vim trazer a homenagem do Governo do Estado a João Negromonte e ser solidário com a família. João sempre fez política de maneira correta, compartilhei do mesmo palanque com ele durante anos. Quando estivemos em lados opostos, sempre nos respeitamos”, declarou Eduardo Campos, que decretou luto oficial de três dias, em decorrência do falecimento do peemedebista. No Congresso Nacional, o senador Marco Maciel (DEM) pediu um voto de pesar pela morte do deputado. Também estiveram no velório o vice-governador João Lyra Neto (PDT), o prefeito João Paulo (PT) e o prefeito eleito do Recife, João da Costa (PT), os deputado federais Raul Henry (PMDB), José Mendonça (DEM) e André de Paula (DEM), o ex-ministro Armando Monteiro Filho, o presidente estadual do PMDB, Dorany Sampaio, o ex-presidente da Assembléia, Romário Dias, além dos parlamentares estaduais e vereadores do Recife.
Em nome da família, o vereador Gustavo Negromonte (PMDB) destacou o pai como um político sem nenhum “desvio de caráter”. “Trata-se de um exemplo que fica para as próximas gerações de políticos. Uma pessoa que sempre brigou pelos interesses de Pernambuco. As principais características que eu admirava nele eram a serenidade, com a qual trabalhou e lutou contra a ditadura, e a lealdade com seus princípios”, ressaltou. No âmbito familiar, Gustavo enalteceu a memória do pai lembrando seu zelo no cuidado com os parentes. “Pode existir um pai igual, melhor nunca”, finalizou.
Folha de Pernambuco
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