WASHINGTON (Reuters) - O governo brasileiro está agindo para manter o mercado interno aquecido como forma de minimizar os efeitos da crise financeira global para o país, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado, em Washington, onde participa da reunião do G20.
"O Banco Central do Brasil e o Ministério da Fazenda estão trabalhando para estimular a demanda doméstica para compensar parcialmente a queda das exportações", declarou o presidente.
O superávit comercial brasileiro recuou em outubro, mês em que as exportações caíram além do esperado frente a setembro, ao mesmo tempo em que as importações ficaram praticamente estáveis.
O superávit comercial foi de 1,207 bilhão de dólares no mês passado, o pior resultado em sete meses. Na comparação com o superávit de 2,754 bilhões de dólares de setembro, a queda do saldo foi de 56 por cento.
O presidente afirmou também que a melhor solução para a crise financeira internacional seria os países ricos resolverem seus próprios problemas "crônicos".
"Os EUA e a Europa devem resolver os problemas crônicos de suas políticas econômicas", destacou Lula.
"O volume de dinheiro de plano de socorro do EUA e da Europa ainda precisa atingir o consumidor final e, desse modo, impulsionar o consumo e permitir às indústria aumentar a produção".
Lula, porém, avaliou que a crise econômica global terminará antes do que as pessoas imaginam.
"O G20 não pode permitir que uma crise incentivada pela especulação prejudique a produção e a economia real de países em desenvolvimento."
sábado, 15 de novembro de 2008
Brasil trabalha para compensar problemas externos--Lula
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