ROMA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na terça-feira que não espera grandes resultados da reunião do G20 para discutir a crise financeira global, no dia 15 em Washington.
"Ainda não temos um diagnóstico perfeito das causas da crise, e não esperem muito desta reunião do G20 em 15 de novembro em Washington", disse Lula, atual presidente desse bloco que reúne países desenvolvidos e emergentes.
"Ainda não temos um diagnóstico perfeito das causas da crise, e não esperem muito desta reunião do G20 em 15 de novembro em Washington", disse Lula, atual presidente desse bloco que reúne países desenvolvidos e emergentes.
"Ainda não temos um diagnóstico perfeito das causas da crise, e não esperem muito desta reunião do G20 em 15 de novembro em Washington", disse Lula, atual presidente desse bloco que reúne países desenvolvidos e emergentes.
"Será a primeira reunião, ela é um começo, um começo promissor, porque antes era só o G8 que se reunia. Agora já é o G20", disse Lula num evento com sindicalistas italianos em Roma.
"Será a primeira reunião, ela é um começo, um começo promissor, porque antes era só o G8 que se reunia. Agora já é o G20", disse Lula num evento com sindicalistas italianos em Roma.
Mais tarde, em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi - que atualmente preside o G8 (países desenvolvidos) e pretende transformá-lo em G13 ou G14 -, Lula elogiou a aparente preponderância do G20 como fórum para resolver a atual crise.
"Devemos usar a crise como uma oportunidade de corrigir as coisas que estavam erradas antes da crise e fortalecer nossos organismos multilaterais, porque num mundo globalizado precisamos de fóruns sérios e representativos para tomar decisões globais", defendeu Lula.
"O G8 não fornece mais esta resposta, e precisamos ter outros países e outros continentes para decisões mais democráticas e plurais", acrescentou.
Na avaliação dele, a reunião de Washington servirá apenas para "formular propostas", pois cada governante terá poucos minutos para falar de questões complexas, sobre "como o sistema financeiro vai funcionar e que tipo de regulação ele terá."
"Devemos usar a crise como uma oportunidade de corrigir as coisas que estavam erradas antes da crise e fortalecer nossos organismos multilaterais, porque num mundo globalizado precisamos de fóruns sérios e representativos para tomar decisões globais", defendeu Lula.
"O G8 não fornece mais esta resposta, e precisamos ter outros países e outros continentes para decisões mais democráticas e plurais", acrescentou.
Na avaliação dele, a reunião de Washington servirá apenas para "formular propostas", pois cada governante terá poucos minutos para falar de questões complexas, sobre "como o sistema financeiro vai funcionar e que tipo de regulação ele terá."
Berlusconi também minimizou as expectativas quanto à reunião de Washington. "Não vai fornecer uma solução, mas é um primeiro passo para fornecer uma nova regulamentação para as finanças e a economia, para evitar uma repetição da crise", afirmou.
Em entrevista publicada no fim de semana, o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, também alertou contra o excesso de expectativas, lembrando que "as coisas não vão mudar da noite para o dia.""Muita gente está falando em Bretton Woods 2. As palavras soam bem, mas não vamos criar um novo tratado internacional", disse ele, referindo-se à conferência que moldou o atual sistema financeiro global.
Berlusconi defendeu que bancos agora amparados pelo Estado sejam obrigados a manter o mesmo volume de crédito oferecido a empresas antes da crise.
No sábado, numa reunião em São Paulo, representantes do G20 financeiro defenderam mais gastos públicos para conter a ameaça de uma recessão global.
(Reportagem adicional de Gavin Jones e Stephen Brown)
Em entrevista publicada no fim de semana, o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, também alertou contra o excesso de expectativas, lembrando que "as coisas não vão mudar da noite para o dia.""Muita gente está falando em Bretton Woods 2. As palavras soam bem, mas não vamos criar um novo tratado internacional", disse ele, referindo-se à conferência que moldou o atual sistema financeiro global.
Berlusconi defendeu que bancos agora amparados pelo Estado sejam obrigados a manter o mesmo volume de crédito oferecido a empresas antes da crise.
No sábado, numa reunião em São Paulo, representantes do G20 financeiro defenderam mais gastos públicos para conter a ameaça de uma recessão global.
(Reportagem adicional de Gavin Jones e Stephen Brown)
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