Se a disputa presidencial de 2010 já estiver em pauta – e todos dizem que sim -, as oposições partem em desvantagem, tanto à direita como à “esquerda”. Sem rumo e sem discurso.
A estratégia do PSDB e do DEM se apóia no andamento da crise financeira global e suas repercussões sobre o Brasil. Joga todas as fichas no agravamento da situação, de preferência com agravos às condições de vida do povo. Assim, e pondo a culpa em Lula, ganhariam terreno.
É a aposta no caos – tão questionável quanto arriscada.
Numa linha semelhante, e com ênfase na “ética e na moralidade”, correndo por fora das possibilidades eleitorais e dos reais interesses da população, a turma que se coloca à “esquerda”, tipo PSTU e PSOL.
Mas a realidade teima em se mostrar diferente. O governo reage às ameaças externas explorando nossas próprias potencialidades. É certo que ainda constrangido por condicionantes macroeconômicos monetaristas, porém insistindo na manutenção dos investimentos públicos em infra-estrutura (o PAC como vetor) e num grande esforço para propiciar giro, condições de crédito e nível do consumo e, por conseqüência, segurar o nível do emprego.
Desde o golpe militar de 1964 nenhum governo se comportou desse modo frente a turbulências econômicas internacionais. Dos milicos a FHC era o FMI e assemelhados que davam as cartas. Agora a receita é própria, voltada para os interesses da nação e do povo.
E que dizem os oposicionistas? Repetem a cantilena do corte dos gastos públicos, entendendo-se aí redução dos investimentos. Mas não pedem a diminuição dos dispêndios com juros da dívida porque estariam contrariando poderosos interesses do setor rentista.
Claro que o jogo não segue assim, numa trajetória retilínea. Em tempo de turbulência, muito há ainda a acontecer. O empenho desenvolvimentista do governo pode ser afetado pela crise global. Temos cá nossos limites.Mas, por outro lado, é inegável que a compreensão do que ocorre vem se elevando substancialmente entre as mais diversas camadas da população. Hoje o beneficiário do Bolsa Família, por exemplo, num bairro periférico de nossas cidades ou num pequeno município do interior, acompanha o desenrolar da crise atento à manutenção, ou não, do programa em quem está inscrito. Isso alimenta um caldo de cultura favorável à elevação da consciência política de milhões, dá azo a que correntes políticas avançadas conquistem posições na luta pelo projeto de desenvolvimento nacional, democrático e progressista. E torna mais difícil a tentativa dos oposicionistas de encontrarem um discurso que sensibilize a base da sociedade.
domingo, 30 de novembro de 2008
Sem rumo e sem discurso
Reflexão:Hoje é meu dia de ver a Beleza
"Toda a Natureza é bela, e através de sua ordem e ritmo conhecemos a verdade de suas leis. Sentir o ritmo, perceber a ordem sagrada em nossa vida é ver a beleza em um grão de areia ou através da mais desafiante aparência."
PMDB quer Aécio para disputar a Presidência
O ministro Hélio Costa (Comunicações) reiterou ontem o convite ao governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), para trocar o PSDB pelo PMDB. Segundo o ministro, Aécio terá chances de se lançar candidato à sucessão presidencial em 2010 só se deixar o PSDB. Para Costa, o governador “precisa ter coragem” e trocar de legenda. O ministro aproveitou ainda para estocar os tucanos informando que eles já escolheram o nome que lançarão à sucessão. “Eu disse que ele [Aécio] precisa ter coragem de vir para o PMDB porque tem a chance [de ser candidato à Presidência]”, afirmou o ministro após cerimônia no Palácio do Planalto sobre TV digital. Sem dizer o nome do governador José Serra (PSDB), Costa afirmou que os tucanos já escolheram seu candidato para 2010 por isso Aécio não tem chance. “Nós todos sabemos qual é o candidato do PSDB e como mineiros gostaríamos de ter a possibilidade de termos um candidato mineiro para a Presidência”, afirmou o ministro. Segundo Costa, é possível que PT e PMDB estejam juntos nas eleições presidenciais dentro de dois anos formalizando uma “grande aliança”. “Inclusive é possível a chance de se fazer uma boa composição do governo do PT com o PMDB é olhando essas forças que podem no futuro representar uma grande aliança”, disse ele. Foi a segunda vez em dois dias que Costa defendeu a candidatura de Aécio pelo PMDB rumo ao Planalto em 2010. Ontem, o ministro disse que seu partido está de “portas abertas” para o governador de Minas Gerais. “O PMDB sempre esteve de portas abertas e nós peemedebistas de braços abertos para recebê-lo amanhã, se ele quiser mudar de partido. E é muito provável que venha a acontecer, até porque nós mineiros lamentamos o fato de, sendo ele do PSDB, ficar limitado nas suas andanças de proposições como candidato a presidente da República. Venha para o PMDB”, disse ele.
Tribuna da Bahia
Leo Kret quer surpreender na Câmara
Ela chega para integrar a bancada feminina da Câmara Municipal e disse que está disposta a quebrar tabus e derrubar preconceitos. “Quero surpreender todos aqueles que me criticaram e ser uma das vereadoras mais atuantes desta casa”, disse
Em quarto lugar entre os candidatos mais votados de Salvador, Leo Kret atribui o sucesso de sua primeira campanha eleitoral à simpatia e identidade com o povo e não com o movimento GLTB (Gays, Lésbicas, Transexuais, Bisexuais). “Tenho origem na favela, e o povão se identifica comigo”, disse.
É esta identidade com o povo que Leo Kret pretende preservar. Aliás, ela diz que a candidatura foi um pedido do povo. “Atendi a um pedido do povo, as pessoas me pediam para representá-las aqui na Câmara. E, quando o povo pede, não há como não atender”, disse
É esta identidade com o povo que Leo Kret pretende preservar. Aliás, ela diz que a candidatura foi um pedido do povo. “Atendi a um pedido do povo, as pessoas me pediam para representá-las aqui na Câmara. E, quando o povo pede, não há como não atender”, disse
Leo Kret nasceu e cresceu em Pernambués, bairro onde mora até hoje. Ainda criança, sentia vontade de brincar e de se comportar como as meninas. Na adolescência, passou a incorporar peças de roupa das irmãs ao seu guarda-roupas e, quando percebeu, já saía às ruas vestida de mulher. “Assumi a minha sexualidade aos 15 anos, e, desde então, as pessoas me conhecem como mulher”, disse.
O preconceito por ser diferente, Leo Kret conta que sempre enfrentou. Mas o carinho e o apoio que recebeu durante a campanha, ela diz que será inesquecível. “As pessoas vibravam quando eu falava nos comícios, e os outros políticos, como o deputado ACM Neto, me deram muito apoio durante toda a campanha”, conta.
Agora, ela diz que lutará e cobrará para que o prefeito João Henrique coloque em prática a promessa de incorporar as propostas do Democrata em seu programa de governo. “No segundo turno, não apoiei o prefeito, mas vou cobrar pela realização do compromisso dele”, comentou.
Leo Kret conta, também, que procura se informar sobre todos os assuntos da cidade. Que quer chegar à Câmara inteirada das discussões. Por isso, procura saber mais sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, o PDDU. “Muita gente só ficou sabendo o que era o PDDU na campanha eleitoral, e, agora, mostram indignação porque não sabiam o que era este projeto. Os chamados ‘benefícios’ estão causando impacto na vida das pessoas e precisam voltar a ser discutidos”, defende.
Segundo Leo Kret, faltou transparência nas discussões do Plano Diretor. “Não são só os políticos que têm de saber como são as propostas, a população também tem que saber”, disse. A vereadora lembra que as obras mal começaram que os impactos ambientais já estão atingindo até os condomínios de luxo, com a invasão de cobras e escorpiões.
O preconceito por ser diferente, Leo Kret conta que sempre enfrentou. Mas o carinho e o apoio que recebeu durante a campanha, ela diz que será inesquecível. “As pessoas vibravam quando eu falava nos comícios, e os outros políticos, como o deputado ACM Neto, me deram muito apoio durante toda a campanha”, conta.
Agora, ela diz que lutará e cobrará para que o prefeito João Henrique coloque em prática a promessa de incorporar as propostas do Democrata em seu programa de governo. “No segundo turno, não apoiei o prefeito, mas vou cobrar pela realização do compromisso dele”, comentou.
Leo Kret conta, também, que procura se informar sobre todos os assuntos da cidade. Que quer chegar à Câmara inteirada das discussões. Por isso, procura saber mais sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, o PDDU. “Muita gente só ficou sabendo o que era o PDDU na campanha eleitoral, e, agora, mostram indignação porque não sabiam o que era este projeto. Os chamados ‘benefícios’ estão causando impacto na vida das pessoas e precisam voltar a ser discutidos”, defende.
Segundo Leo Kret, faltou transparência nas discussões do Plano Diretor. “Não são só os políticos que têm de saber como são as propostas, a população também tem que saber”, disse. A vereadora lembra que as obras mal começaram que os impactos ambientais já estão atingindo até os condomínios de luxo, com a invasão de cobras e escorpiões.
Outra proposta da vereadora eleita é a criação de pontos de cultura em comunidades carentes. “Tenho um projeto chamado Meu Bairro Feliz, que prevê o incentivo às manifestações culturais em comunidades carentes”, conta. De acordo com ela, a proposta é abrir espaços de cultura para que crianças e jovens possam se manifestar e demonstrar o seu talento através da arte. “Com isso, vamos conseguir tirar muitos jovens das ruas e, conseqüentemente, dar oportunidades e diminuir a violência”.
Sobre a relação com o Grupo Gay da Bahia (GGB), Leo Kret conta que não fez qualquer aliança ou contato com o grupo. “Eles já tinham um candidato e fiz a minha campanha independente do apoio deles. Não fui pedir voto da comunidade GLBT, onde eles militam”, afirma. A vereadora diz que a única associação que a ajudou foi a pró-homo, que dá apoio até hoje. Mesmo assim, não descarta uma futura parceria com o GGB.
“O GGB me criticou muito, mas mesmo assim, se vierem me pedir apoio para apresentar ou defender seus projetos aqui na Câmara, estarei de braços abertos para recebê-los”, afirma Leo Kret. Ela diz também é uma militante da causa GLBT e também luta pelos direitos de todos os homossexuais.
Segundo Leo Kret, a maior luta dos homossexuais ainda é contra o preconceito. “A maioria começa a sofrer dentro de casa. E quem sofre com o preconceito da família começa a achar natural que outras pessoas também o tratem mal”, argumentou. Por isso, ela defende a conscientização de familiares de homossexuais como o início de uma sociedade sem homofobia. “Quando a família abraça o homossexual, conseguimos força para lutar fora de casa também”.
Sobre a relação com o Grupo Gay da Bahia (GGB), Leo Kret conta que não fez qualquer aliança ou contato com o grupo. “Eles já tinham um candidato e fiz a minha campanha independente do apoio deles. Não fui pedir voto da comunidade GLBT, onde eles militam”, afirma. A vereadora diz que a única associação que a ajudou foi a pró-homo, que dá apoio até hoje. Mesmo assim, não descarta uma futura parceria com o GGB.
“O GGB me criticou muito, mas mesmo assim, se vierem me pedir apoio para apresentar ou defender seus projetos aqui na Câmara, estarei de braços abertos para recebê-los”, afirma Leo Kret. Ela diz também é uma militante da causa GLBT e também luta pelos direitos de todos os homossexuais.
Segundo Leo Kret, a maior luta dos homossexuais ainda é contra o preconceito. “A maioria começa a sofrer dentro de casa. E quem sofre com o preconceito da família começa a achar natural que outras pessoas também o tratem mal”, argumentou. Por isso, ela defende a conscientização de familiares de homossexuais como o início de uma sociedade sem homofobia. “Quando a família abraça o homossexual, conseguimos força para lutar fora de casa também”.
A Tarde On Line
Obras de transposição do Rio São Francisco seguem ritmo acelerado no Sertão
São Francisco vira canteiro de obras
As obras de transposição do Rio São Francisco estão em ritmo acelerado no Interior pernambucano. Os soldados do Eército não páam de trabalhar. Além deles, muitos moradores das áreas envolvidas também garantiram emprego com o projeto que promete levar água à região.
Um gigantesco canteiro de obras na imsensidão da terra seca. Só mesmo do alto é possível calcular a dimensão da obra às margens do Rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão de Pernambuco. Centenas de caminhões e máquinas pesadas transformam a Caatinga, na maior obra hídrica do país em andamento, que vai levar a água do rio mais importante da região a quatro estados nordestinos a um um custo de R$ 4,5 bilhões.
Toda a movimentação, entretanto, é a apenas o começo, ou seja, a parte inicial dos 800 quilômetros de canais que cortarão o Semi-árido. O projeto de transposição contará com dois eixos por onde passarão os canais. O eixo Norte terá 516 quilômetros de extensão. A captação será próximo à cidade de Cabrobó e vai percorrer o Sertão também da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.
Já o eixo Leste, com 587 quilômetros de extensão, vai captar água na barragem de Itaparica, no município de Floresta, e seguirá até o Rio Paraíba. Um canal de 70 quilômetros levará água também à bacia do Rio Ipojuca, no Agreste de Pernambuco.
ESTRUTURAOs canais têm 25 metros de largura por seis metros de profundidade e, com as margens, são 200 metros de um lado ao outro. Em alguns trechos, o vai e vem das máquinas é tão intenso que lembra o trânsito das cidades.
Três batalhões do Exército deram início aos trabalhos que agora serão acelerados com a chegada das empreiteiras. Atualmente, 1.200 homens tocam o projeto, mas esse número deve triplicar até julho do próximo ano.
Em sete meses, o motorista Marcelo Fontes conseguiu um emprego e até uma promoção. “Está representando muita coisa para a cidade, muita gente sendo empregada e muito bom para a gente”, avalia.
A primeira etapa do projeto deve ser concluída no final de 2009, com a barragem de Tucutu. Ao todo, serão 26 barragens nos dois canais. No meio do caminho, passa a BR-427, que leva a Petrolina e será elevada para que os dutos passem por baixo. Até o momento, pelo menos 60% dos trabalhadores da obra vêm de Cabrobó e região.
Sem despesas pendentes, a polêmica obra da transposição do Rio São Francisco vai preparando o terreno para levar a água do rio bem longe.
Um gigantesco canteiro de obras na imsensidão da terra seca. Só mesmo do alto é possível calcular a dimensão da obra às margens do Rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão de Pernambuco. Centenas de caminhões e máquinas pesadas transformam a Caatinga, na maior obra hídrica do país em andamento, que vai levar a água do rio mais importante da região a quatro estados nordestinos a um um custo de R$ 4,5 bilhões.
Toda a movimentação, entretanto, é a apenas o começo, ou seja, a parte inicial dos 800 quilômetros de canais que cortarão o Semi-árido. O projeto de transposição contará com dois eixos por onde passarão os canais. O eixo Norte terá 516 quilômetros de extensão. A captação será próximo à cidade de Cabrobó e vai percorrer o Sertão também da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.
Já o eixo Leste, com 587 quilômetros de extensão, vai captar água na barragem de Itaparica, no município de Floresta, e seguirá até o Rio Paraíba. Um canal de 70 quilômetros levará água também à bacia do Rio Ipojuca, no Agreste de Pernambuco.
ESTRUTURAOs canais têm 25 metros de largura por seis metros de profundidade e, com as margens, são 200 metros de um lado ao outro. Em alguns trechos, o vai e vem das máquinas é tão intenso que lembra o trânsito das cidades.
Três batalhões do Exército deram início aos trabalhos que agora serão acelerados com a chegada das empreiteiras. Atualmente, 1.200 homens tocam o projeto, mas esse número deve triplicar até julho do próximo ano.
Em sete meses, o motorista Marcelo Fontes conseguiu um emprego e até uma promoção. “Está representando muita coisa para a cidade, muita gente sendo empregada e muito bom para a gente”, avalia.
A primeira etapa do projeto deve ser concluída no final de 2009, com a barragem de Tucutu. Ao todo, serão 26 barragens nos dois canais. No meio do caminho, passa a BR-427, que leva a Petrolina e será elevada para que os dutos passem por baixo. Até o momento, pelo menos 60% dos trabalhadores da obra vêm de Cabrobó e região.
Sem despesas pendentes, a polêmica obra da transposição do Rio São Francisco vai preparando o terreno para levar a água do rio bem longe.
Da Redação do pe360graus.com
sábado, 29 de novembro de 2008
Juazeiro-BA:Isaac Carvalho se reuni com a ABTJ para discutir o carnaval 2009
Prefeito eleito de Juazeiro Isaac Carvalho (PCdoB) se reunirá nesta segunda-feira (1-12), às 09h, no Grande Hotel de Juazeiro com a Associação de Blocos e Trios (ABTJ) para discutir o planejamento, ações e competências dos órgãos envolvidos na maior festa popular da cidade, o Juá Fest que em 2009 será realizado de 5 a 8 de fevereiro.
Grandes artistas do cenário nacional já estão confirmados no quadro de atrações desta que é uma das maiores previas carnavalescas do interior do Estado. Destaques para as bandas Chiclete com Banana, Margareth Menezes, Psirico, Harmonia do Samba, Voa Dois, Saia Elétrica, Pagodar’t e Negra Cor, todas atrações dos blocos.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Número de desabrigados no RJ aumenta mais de 50% em menos de 24 horas
Um balanço divulgado na manhã desta sexta-feira (28) pela Defesa Civil estadual mostra que o número de desabrigados no estado do Rio aumentou mais de 50% nas últimas 24 horas, passando de 397 para 833. Segundo o órgão, houve aumento porque a Defesa Civil registrou 436 desabrigados em Campos , no Norte Fluminense.
O número de desalojados em função da chuva, de acordo com a Defesa Civil, se mantém em 2.023.
O número de desalojados em função da chuva, de acordo com a Defesa Civil, se mantém em 2.023.
G1
Chega a 100 o número de mortos em SC
Mais de 78 mil pessoas tiveram que sair de casa desde o fim de semana.Pelo menos 19 permanecem desaparecidos, segundo Defesa Civil.
O número de mortes causadas pela chuva que atinge Santa Catarina desde o fim de semana subiu para 100, segundo a Defesa Civil. Nesse mesmo período, mais de 78 mil pessoas deixaram suas casas. Pelo menos 19 pessoas permanecem desaparecidas
Doações Contas foram abertas por bancos em nome do Fundo Estadual da Defesa Civil, de Santa Catarina e recebem doações.
Veja as contas para doações: - Caixa Econômica Federal: Agência 1877, operação 006, conta 80.000-8 - Banco do Brasil: Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7 - Besc: Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0 - Bradesco S/A: 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1 O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil e o CNPJ, 04.426.883/0001-57. As empresas ou pessoas de outros estados que tiverem interesse em fazer doações para as vítimas das enchentes de Santa Catarina devem entrar em contato com o Departamento Estadual de Defesa Civil do Estado, pelo número (48) 4009-9885. As principais necessidades são de alimentos, água e produtos de higiene pessoal. Os catarinenses devem ligar para 199 ou para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional mais próxima do seu município.
Do G1 em São Paulo
Ronaldinho Gaúcho comemora volta da boa fase: 'Aqui eu me sinto importante'
O meia brasileiro Ronaldinho Gaúcho deixou claro nesta sexta-feira que se sente bem na Itália e valorizado no Milan, clube que defende desde o meio do ano. O jogador chegou com a equipe ao Aeroporto Internacional de Malpensa, vindo da Inglaterra, onde marcou um belo gol de falta no empate por 2 a 2 com o Portsmouth, pela Copa da Uefa . Ronaldinho disse que seu bom momento no Milan é a melhor coisa que poderia ter acontecido após um período ruim no Barcelona.
Chegando aqui, já esperava que as coisas pudessem correr bem, sou uma pessoa positiva. Mas na vida, é impossível sempre estar bem. Estou feliz por ter começado esta temporada da melhor forma, após um ano ruim no Barcelona. Foi a melhor coisa que poderia acontecer, e agora vejo tudo melhorar - disse ao site do Milan. O jogador também se mostrou satisfeito com o reconhecimento do clube. Constantemente, dirigentes e companheiros de equipe elogiam Ronaldinho em entrevistas. - Aqui no Milan, eu me sinto um jogador importante, exatamente como os outros companheiros - acrescenta. No jogo contra o Portsmouth, o Milan perdia por 2 a 0 quando Ronaldinho Gaúcho diminuiu para os italianos, cobrando falta. A equipe empatou nos acréscimos, com Filippo Inzaghi. O empate valeu a classificação ao mata-mata da Copa da Uefa. Este foi o segundo gol de falta do brasileiro na semana. No domingo, ele já havia marcado um contra o Torino, pelo Campeonato Italiano .
O jogador disse que ficou contente por ter voltado a fazer gols deste tipo e afirmou que vem treinando muito o fundamento. - Estou muito feliz por ter marcado um gol de falta, pois tenho treinado muito e os resultados estão aparecendo. Sempre procuro colocar em prática o que faço nos treinamentos e estar sempre em forma, para que tudo corra da melhor maneira - diz. Perguntado sobre as diferenças do futebol espanhol para o italiano, Ronaldinho não titubeou. - Cada campeonato tem sua própria característica. No Espanhol, joga-se mais com a bola. Aqui na Itália, no entanto, o jogo é mais físico, baseado mais na força. Estou muito feliz neste país - continuou o craque. Ronaldinho disse que teve a companhia de "grandes campeões" no Barcelona, mas agora está se divertindo no novo clube. - Tive a oportunidade de jogar na Espanha em uma equipe cheia de grandes campeões. Mas no Milan, estou me divertindo muito, é um clube que possui muitos jogadores fortes - finaliza.
Globo.com
Luciana e Odacy: nomes certos na equipe de Eduardo
Da safra atual de prefeitos que ficarão sem mandato a partir de janeiro em Pernambuco, uns porque cumprem o final do segundo mandato, outros por não terem sido reeleitos ou mesmo não disputado o pleito, pelo menos dois não ficarão desempregados. Segundo uma fonte incrustrada no Palácio do Campo das Princesas, o governador Eduardo Campos (PSB) já sinalizou para aproveitar na sua equipe Odacy Amorim (PSB), de Petrolina, e Luciana Santos(PCdoB), de Olinda.
Escrito por Magno Martins
WASHINGTON (AE) Obama diz que não teme ameaças
O próximo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desmentiu que esteja preocupado com sua segurança, ainda que seja o mandatário eleito que mais recebeu ameaças na história do País. Desde que foi eleito, as autoridades policiais já tiveram conhecimento de cartas intimidatórias, mensagens racistas na internet e outros tipos de alertas inquietantes. Porém, o Obama afirmou, em entrevista à emissora de TV ABC que não se preocupa com sua segurança.
“Em parte, porque tenho esse grupo magnífico de homens do Serviço Secreto, que me seguem por todas as partes, mas também porque tenho uma profunda fé religiosa e no povo que me guia durante o dia”, assinalou. “Meu trabalho é ter segurança do que estou fazendo, e se tenho, não devo me preocupar com esse tipo de coisa”, afirmou.
Na quarta-feira, dois homens partidários de racismo e acusados de conspirar para matar o presidente eleito e dezenas de afro-americanos se declararam inocentes. Daniel Cowart e Paul Schlesselman, presos em 22 de outubro sem fiança, afirmaram que não inocentes das acusações de posse ilegal de armas e conspiração.
Folha de Pernambuco
“Em parte, porque tenho esse grupo magnífico de homens do Serviço Secreto, que me seguem por todas as partes, mas também porque tenho uma profunda fé religiosa e no povo que me guia durante o dia”, assinalou. “Meu trabalho é ter segurança do que estou fazendo, e se tenho, não devo me preocupar com esse tipo de coisa”, afirmou.
Na quarta-feira, dois homens partidários de racismo e acusados de conspirar para matar o presidente eleito e dezenas de afro-americanos se declararam inocentes. Daniel Cowart e Paul Schlesselman, presos em 22 de outubro sem fiança, afirmaram que não inocentes das acusações de posse ilegal de armas e conspiração.
Folha de Pernambuco
Prefeito eleito no Piauí é preso acusado de cometer crimes em Pernambuco
O prefeito eleito de Curimatá, cidade do Sertão do Piauí, chegou ao Recife preso, acusado de ser assaltante de cargas em vários estados do Nordeste. De acordo com o delegado Vamberto Gomes, José Arlindo da Silva Filho, 51 anos, foi preso em Teresina, Capital do Piauí, e foi encaminhado para Pernambuco porque há dois mandados de prisão contra ele expedidos pelas comarcas de Recife e Escada, Mata Sul de Pernambuco.
Ainda segundo o delegado, há indícios de que o acusado agia também na Paraíba e na Bahia. José Arlindo será encaminhado ainda hoje para uma das unidades prisionais de Pernambuco. Apesar de ter conseguido se eleger no Piauí, José Arlindo é pernambucano, natural de Caruaru, no Agreste do Estado.
Folha de Pernambuco
Ainda segundo o delegado, há indícios de que o acusado agia também na Paraíba e na Bahia. José Arlindo será encaminhado ainda hoje para uma das unidades prisionais de Pernambuco. Apesar de ter conseguido se eleger no Piauí, José Arlindo é pernambucano, natural de Caruaru, no Agreste do Estado.
Folha de Pernambuco
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Concurso de Redação do Projeto Cine Sertão tem apoio da imprensa petrolinense
O Projeto Cine Sertão está esperando sua redação para virar Filme.
Envie sua redação à Rua Ana Nunes de Carvalho, 231, Bairro Santo Antônio, Salgueiro-PE, CEP: 56.000.000 até o dia 02 de dezembro.
Contato em Petrolina: Josélia Maria (87) 8829-4643
Fotos:Josélia Maria( entrevista nas Rádios Petrolina FM e Rádio Jornal)
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Salvador: Entrada de Souto no PSDB cria nova polêmica
O ex-governador Paulo Souto nega, os democratas baianos fingem de inocentes, e o atual comando dos tucanos na Bahia desconhece. Mas, como diz o velho adágio popular, onde há fumaça há fogo; e onde há fogo, ninguém quer se queimar. A verdade é que o namoro entre a direção nacional do PSDB e o ex-governador baiano acontece há mais de um ano e tem o objetivo de reforçar o palanque de um candidato tucano à presidência da República em 2010 no Estado. O comando nacional tucano estaria disposto,inclusive, a estudar a possibilidade de intervir no diretório estadual para garantir o ingresso de Souto. A informação é extra-oficial. Por isso, desde anteontem que explodiu no meio político da Bahia a notícia de que o ex-governador Paulo Souto poderia pousar no ninho tucano e que as conversas vinham sendo conduzidas de forma amigável pelo comando nacional das duas legendas, PSDB e DEM. Em contato com este jornal, Souto negou qualquer conversa oficial com os tucanos, mas admitiu que, “diante do quadro insustentável sobre a posição do partido (PSDB) na Bahia, a tendência é que alguma coisa se modifique”. “Particularmente acho que o PSDB baiano tem direito de tomar a posição que quiser, mas entendo que o comportamento da sua direção pode colocar entraves nos interesses dos dois partidos nacionalmente”. Em outras palavras, Souto quis dizer que não há como o PSDB ser aliado do DEM no plano nacional e, na Bahia, ser aliado do PT. Ontem o atual prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, ligadíssimo a Paulo Souto, disse que soube que os dois partidos estão conversando nacionalmente, mas negou saber alguma negociação para a entrada de Paulo Souto no PSDB. “Eu entendo que isso não deve se repetir. Havendo entendimento dos dois partidos a nível nacional, deve haver também a nível local”, defendeu Ronaldo. Independente da filiação de Paulo Souto, José Ronaldo defendeu que as conversas devem ser aprofundadas entre a direção dos dois partidos visando um projeto comum em 2010. “Não pode acontecer mais o que aconteceu na eleição passada. Nós apoiarmos o PSDB a nível nacional, se não houver um entendimento local”, advertiu Ronaldo, referindo-se à posição do PSDB baiano em 2006, que apoiou a eleição de Jaques Wagner (PT) para governador.
(Por Evandro Matos)
Tribuna da Bahia Notícias
Brasil: País endurece combate à pedofilia na web
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira um projeto de lei que aumenta a punição e abrangência de crimes relacionados à pedofilia na Internet. A iniciativa, no entanto, para ser efetiva necessita de parcerias com provedores, segundo especialistas.
Além de aumentar a pena máxima de crimes de pornografia infantil na Internet de 6 para 8 anos, a lei criminaliza a aquisição, posse e divulgação para venda de material pornográfico, condutas que não estão previstas na lei atual e que já são vigentes em outros países. O Brasil ocupa o quarto lugar no consumo de pedofilia no mundo, segundo a Polícia Federal.
"Não é exagero dizer que será uma das leis mais avançadas do mundo em termos de combate à pornografia infantil na Internet", disse o presidente da ONG Safernet Brasil, Thiago Tavares, entidade que recebe denúncias de crimes cibernéticos contra direitos humanos.
Mas especialistas dizem que, para as denúncias desse tipo poderem ser investigadas, os provedores de serviços de Internet precisam desabilitar e remover o acesso ao conteúdo e, ao mesmo tempo, preservá-lo para que seja possível identificar o autor do crime. Para a procuradora Adriana Scordamaglia, do Ministério Público Federal de São Paulo, "estamos bem calçados" em relação à lei. Mas ela acrescentou que sem um apoio dos provedores, a lei será "letra morta".
Além de aumentar a pena máxima de crimes de pornografia infantil na Internet de 6 para 8 anos, a lei criminaliza a aquisição, posse e divulgação para venda de material pornográfico, condutas que não estão previstas na lei atual e que já são vigentes em outros países. O Brasil ocupa o quarto lugar no consumo de pedofilia no mundo, segundo a Polícia Federal.
"Não é exagero dizer que será uma das leis mais avançadas do mundo em termos de combate à pornografia infantil na Internet", disse o presidente da ONG Safernet Brasil, Thiago Tavares, entidade que recebe denúncias de crimes cibernéticos contra direitos humanos.
Mas especialistas dizem que, para as denúncias desse tipo poderem ser investigadas, os provedores de serviços de Internet precisam desabilitar e remover o acesso ao conteúdo e, ao mesmo tempo, preservá-lo para que seja possível identificar o autor do crime. Para a procuradora Adriana Scordamaglia, do Ministério Público Federal de São Paulo, "estamos bem calçados" em relação à lei. Mas ela acrescentou que sem um apoio dos provedores, a lei será "letra morta".
De acordo com dados da ONG Safernet Brasil, entre o final de janeiro e final de junho deste ano, das 636.350 denúncias recebidas pela organização, 596.738 (93,77%) referem-se a perfis ou comunidades do site de relacionamentos Orkut. Cerca de 40% desse total dizia respeito à difusão de pornografia infantil no site.
O serviço do site de relacionamentos é oferecido pelo provedor Google Inc., que assinou em julho deste ano, na CPI da Pedofilia, um termo de ajustamento de conduta. Segundo o acordo, a empresa colabora com as investigações dos crimes ao cumprir prazos curtos de envio de informações às autoridades.
A promotora e o presidente da ONG dizem que, enquanto não se cria uma lei para regulamentar as ações que os provedores de Internet e telefônicas devem ter perante autoridades policiais e judiciais brasileiras, a saída é negociar assinaturas de termos de cooperação entre essas empresas, a Polícia Federal, o Ministério Público, o Comitê Gestor da Internet e a Safernet Brasil. Segundo Tavares, devem ser negociados termos de cooperação, semelhantes aos fechados com o Google, com provedores de serviço como o Yahoo e a Microsoft.
O serviço do site de relacionamentos é oferecido pelo provedor Google Inc., que assinou em julho deste ano, na CPI da Pedofilia, um termo de ajustamento de conduta. Segundo o acordo, a empresa colabora com as investigações dos crimes ao cumprir prazos curtos de envio de informações às autoridades.
A promotora e o presidente da ONG dizem que, enquanto não se cria uma lei para regulamentar as ações que os provedores de Internet e telefônicas devem ter perante autoridades policiais e judiciais brasileiras, a saída é negociar assinaturas de termos de cooperação entre essas empresas, a Polícia Federal, o Ministério Público, o Comitê Gestor da Internet e a Safernet Brasil. Segundo Tavares, devem ser negociados termos de cooperação, semelhantes aos fechados com o Google, com provedores de serviço como o Yahoo e a Microsoft.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu na noite desta terça-feira um maior rigor no combate à pedofilia no país. Ele fez as declarações na abertura do Terceiro Congresso Mundial de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no Rio de Janeiro. "Quem comete o crime da pedofilia é um animal", disse Lula. "Esse é um tema que, além da paixão, merece um pouco de radicalismo do ser humano para que ele seja mais humano e menos animal."
Lula afirmou também que "é preciso acabar com a hipocrisia religiosa que não permite que temas importantes como esse sejam tratados à luz do dia", ressalvando não se referia especificamente a nenhuma religião. "É um tema que não tem religião, cor, classe social ou idade", afirmou.
O presidente criticou também o conteúdo das emissoras de TV, "que transmitem sexo de manhã, de tarde e de noite". E pediu a participação das escolas na educação sexual.
"É preciso convencer o país que educação sexual é tão importante quanto dar comida para a criança sobreviver", disse Lula. "O que não ensinarmos dentro de casa ou da escola, nossas crianças e adolescentes aprenderão muitas vezes de forma animalesca nos rincões dos bairros."
Lula afirmou também que "é preciso acabar com a hipocrisia religiosa que não permite que temas importantes como esse sejam tratados à luz do dia", ressalvando não se referia especificamente a nenhuma religião. "É um tema que não tem religião, cor, classe social ou idade", afirmou.
O presidente criticou também o conteúdo das emissoras de TV, "que transmitem sexo de manhã, de tarde e de noite". E pediu a participação das escolas na educação sexual.
"É preciso convencer o país que educação sexual é tão importante quanto dar comida para a criança sobreviver", disse Lula. "O que não ensinarmos dentro de casa ou da escola, nossas crianças e adolescentes aprenderão muitas vezes de forma animalesca nos rincões dos bairros."
Com agência Reuters
Santa Catarina: Número de mortos na tragédia chega a 84
A Defesa Civil de Santa Catarina estima que as chuvas deixaram mais de cem mortos no estado. Até as 23h desta terça-feira, foram contabilizadas 84 mortes e 36 desaparecidos. Ainda: 54.039 tiveram que deixar suas casas e mais de 1,5 milhão foram afetados pelo mau tempo. Serviços básicos como distribuição de gás, água e eletricidade foram suspensos em parte do estado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar nesta quarta-feira uma medida provisória (MP) liberando recursos para ajudar estados afetados por enchentes. Segundo fontes do Palácio do Planalto, a estimativa é de que, no total, sejam liberados 700 milhões de reais.
Oito municípios estão isolados (São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoa e Benedito Novo) devido a quedas de barreiras nas estradas. Quatro rodovias federais (BR-101, BR-470, BR-282 e BR-376) têm trechos interditados devido a alagamentos ou deslizamentos na região. Outras oito rodovias estaduais (SC-401, SC-431, SC-408, SC-302, SC-474, SC-413, SC-416, SC-466) também apresentam pontos bloqueados.
A maior parte dos óbitos registrados no estado ocorreu em Blumenau (20), Gaspar (17), Ilhota (15) e Jaraguá do Sul (12). Também houve vítimas fatais em Luiz Alves (4), Rodeio (4), Rancho Queimado (2), Benedito Novo (2), Itajaí (2), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Brusque (1), São Pedro de Alcântara (1) e Florianópolis (1). Sete municípios decretaram situação de emergência; seis, estado de calamidade pública
Oito municípios estão isolados (São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoa e Benedito Novo) devido a quedas de barreiras nas estradas. Quatro rodovias federais (BR-101, BR-470, BR-282 e BR-376) têm trechos interditados devido a alagamentos ou deslizamentos na região. Outras oito rodovias estaduais (SC-401, SC-431, SC-408, SC-302, SC-474, SC-413, SC-416, SC-466) também apresentam pontos bloqueados.
A maior parte dos óbitos registrados no estado ocorreu em Blumenau (20), Gaspar (17), Ilhota (15) e Jaraguá do Sul (12). Também houve vítimas fatais em Luiz Alves (4), Rodeio (4), Rancho Queimado (2), Benedito Novo (2), Itajaí (2), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Brusque (1), São Pedro de Alcântara (1) e Florianópolis (1). Sete municípios decretaram situação de emergência; seis, estado de calamidade pública
Doações em dinheiro podem ser feitas através de depósito em duas contas abertas na segunda-feira pela Defesa Civil. Os valores poderão ser depositados no Banco do Brasil (BB), agência 3582-3, conta corrente 80.000-7; ou no Banco do Estado de Santa Catarina (Besc), agência 068-0, conta corrente 80.000-0, para crédito do Fundo Estadual de Defesa Civil-Doações.
PETROLINA: Prefeitura realiza mobilização contra o aumento de Jovens de rua
A prefeitura de Petrolina vai realizar na manhã desta quinta-feira (27), às 9h, na Praça Dom Malan, uma ação coletiva para planejar e desenvolver ações de enfrentamento ao alto índice de crianças e adolescentes em situação de rua. A ação tem como tema “Justiça Itinerante da infância e Juventude”.
A ação é decorrente de uma reunião entre os órgãos que representam o Sistema de Garantia de Direito de Petrolina e baseia-se no Estatuto da Criança e adolescente (ECA). Participarão do evento representantes de diversos órgãos, entre eles a Vara da Infância e Juventude, Ministério Público, SEDESC (Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude e Cidadania), Policias Federal, Civil e Militar, Guarda Municipal, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do adolescente, CAPS (Centro de Assistência Psicossocial), Defensoria Pública, Cartórios, SEDESP (Secretaria Municipal de Educação).
Segundo Rogeane Guimarães, Diretora de Atenção à infância, adolescência e Juventude as demais ações já foram agendadas para o mês de dezembro e contemplarão outras comunidades. “Estamos recebendo muitas denuncias de crianças em estado de abandono, em conjunto com as instituições discutiremos ações para que essa situação seja mudada”, explica.
A ação é decorrente de uma reunião entre os órgãos que representam o Sistema de Garantia de Direito de Petrolina e baseia-se no Estatuto da Criança e adolescente (ECA). Participarão do evento representantes de diversos órgãos, entre eles a Vara da Infância e Juventude, Ministério Público, SEDESC (Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude e Cidadania), Policias Federal, Civil e Militar, Guarda Municipal, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do adolescente, CAPS (Centro de Assistência Psicossocial), Defensoria Pública, Cartórios, SEDESP (Secretaria Municipal de Educação).
Segundo Rogeane Guimarães, Diretora de Atenção à infância, adolescência e Juventude as demais ações já foram agendadas para o mês de dezembro e contemplarão outras comunidades. “Estamos recebendo muitas denuncias de crianças em estado de abandono, em conjunto com as instituições discutiremos ações para que essa situação seja mudada”, explica.
Encontro reunirá produtores de mandioca em Buique
Na próxima quinta-feira (27) será realizado o II Encontro de Produtores da Mandioca do Agreste, que vai reunir mais de 600 pessoas entre agricultores, sindicatos, instituições de pesquisa e outras entidades ligadas ao setor. Serão debatidas ações dentro do Projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Mandiocultura.
Os novos secretários de Petrolina e Juazeiro
Os novos secretários de Petrolina e Juazeiro
Este blog já postou alguns textos sobre a escolha de secretários para as pastas municipais em Petrolina/PE e Juazeiro/BA.O assunto vem à tona, novamente, num momento em que alguns nomes estão sendo cogitados e outros já foram até confirmados. (?) E qual é a preocupação básica do eleitor, da comunidade?É o compromisso (ou não) que estas pessoas devem (deveriam...) ter para com a questão pública. Algumas coisas que não são bem resolvidas ficam expostas quando as escolhas dessas pessoas deixam de passar por um crivo técnico, responsável, ético e de credibilidade.É preciso então fazer uma reflexão (coisa que este blog vem tentando fazer a muito tempo...). Como pode um engenheiro, por exemplo, ligado a uma empresa que venha a ser beneficiada pela prefeitura, assumir uma secretaria chave que atua na área de urbanismo?Como pode um repórter, radialista ou jornalista (por formação) assumir a função de secretário de imprensa e ao mesmo tempo estar ligado a um veículo de comunicação? Haverá isenção na sua cobertura como repórter do veículo?De que forma uma Secretaria de Ação Social pode avançar em projetos de desenvolvimento para o coletivo se a pessoa que responde pela pasta não entende coisa nenhuma sobre social e pouco ou quase nada pisou na periferia da cidade?Haverá avanços na área da educação, por exemplo, se a escolha do secretário(a) passar apenas por uma indicação (conchavo) política já que o escolhido(a) não sabe nem o que é educação doméstica? Haverá avanços?Fazer uma campanha política (sobretudo aqui no Brasil, sobretudo no interior desse Brasil...) não é uma tarefa fácil. Até porque a tirar pelos ilustres candidatos, tanto à prefeitura como a vereança, se imagina o nível de comprometimento com a coisa publica.No entanto, fazer a escolha do quadro de profissionais que vão gerir o município junto com o prefeito é uma definição muito importante e que requer uma análise, sobretudo, sociológica da realidade local e regional.O significado das possíveis variações entre o agir comunitário, os conflitos urbanos e rurais, as questões macro e micro que envolve a administração de uma cidade devem ser pensados considerando todo o conjunto problemático que permeiam as comunidades.Assim, é mais do que importante e relevante à escolha de secretários que tenham o perfil adequado para gerir essas questões, que vão muito além de uma campanha política.É preciso profissionalismo (agarrado com decência). Estas são as palavras chaves. O resto? Vamos aos ajustes.
Postado por Teresa Leonel
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Ponto cortado
O Presidente da Câmara de Vereadores de Petrolina, Paulo Afonso, PTB, anunciou que vai cortar ponto de vereadores que faltarem as sessões.
TV Grande Rio fecha parceria com o Projeto Cine Sertão
Cine Sertão 2008: Cineasta divulga Projeto na imprensa de Petrolina
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Seripa vai iniciar investigação sobre acidente aéreo em San Martin
Técnicos da Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) fizeram vistoria no local e detectaram que pelo menos cinco imóveis foram atingidos pelo avião em queda. Parte de pelo menos uma dessas casas deverá ser demolida, devido ao comprometimento da estrutura.
Os moradores estão impedidos de entrar até que a vistoria seja concluída. Os técnicos também estão nas casas vizinhas, procurando rachaduras e outros sinais que possam indicar quais outras construções foram afetadas pelo impacto do acidente.
da Redação do pe360graus.com
Recife: Raul Henry diz que Bezerra Coelho tem "amnésia"
24/11/2008 Raul Henry: Bezerra tem “amnésia” Deputado rebate críticas do secretário estadual à gestão de Jabras | |
PEEMEDEBISTA lembra que ex-governador assumiu tendo de arrumar a casa | |
GILBERTO PRAZERES | |
A declaração do secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho (PSB), sobre “a não realização de obras de destaque” na administração Jarbas Vasconcelos (PMDB) à frente do Estado, irritou o deputado federal Raul Henry (PMDB). O parlamentar afirmou, ontem, que o socialista “deve estar sofrendo de amnésia”, já que essa seria, segundo ele, a razão para o secretário não lembrar do que foi feito na gestão comandada pelo aliado peemedebista.
“É a forma para explicar uma fala dessas. O Governo Jarbas avançou muito e realizou diversas obras importantes de ‘pedra e cal’, como ele mesmo disse. A não ser que Bezerra Coelho não conheça bem o Estado, talvez porque, em suas viagens de avião de Petrolina ao Recife e vice-versa, não dê para ele conhecer Pernambuco”, disparou Henry.
O deputado ainda afirmou que Jarbas, ao assumir o Governo, teve que “arrumar a casa” primeiro, porque pegou uma administração com problemas. Conforme ele, “havia duas folhas em atraso e débitos com fornecedores”. Para Raul, o governador Eduardo Campos (PSB) recebeu um Estado bem mais equilibrado em sua posse.
“As obras, que hoje estão sendo citadas como relevantes para Pernambuco, foram iniciadas na gestão passada. Quando Lula esteve aqui, ao lado de Hugo Chevez, para anunciar a refinaria e o estaleiro de Suape, Jarbas estava à frente do Governo do Estado”, declarou o parlamentar.
Para relembrar Bezerra Coelho, Raul citou realizações da gestão peemedebista. “No Governo Jarbas, foi construída a Estrada da Uva e do Vinho, no Sertão; no Araripe, a Estrada do Gesso; a Barragem do Jucazinho, no Agreste; além da obra de maior expressão que é a duplicação da BR - 232, que vai do Recite até São Caetano”, assegurou o deputado, que destacou também que “várias pesquisas indicaram o Governo Jarbas como o mais bem avaliado do País”.
Folha de Pernambuco
“É a forma para explicar uma fala dessas. O Governo Jarbas avançou muito e realizou diversas obras importantes de ‘pedra e cal’, como ele mesmo disse. A não ser que Bezerra Coelho não conheça bem o Estado, talvez porque, em suas viagens de avião de Petrolina ao Recife e vice-versa, não dê para ele conhecer Pernambuco”, disparou Henry.
O deputado ainda afirmou que Jarbas, ao assumir o Governo, teve que “arrumar a casa” primeiro, porque pegou uma administração com problemas. Conforme ele, “havia duas folhas em atraso e débitos com fornecedores”. Para Raul, o governador Eduardo Campos (PSB) recebeu um Estado bem mais equilibrado em sua posse.
“As obras, que hoje estão sendo citadas como relevantes para Pernambuco, foram iniciadas na gestão passada. Quando Lula esteve aqui, ao lado de Hugo Chevez, para anunciar a refinaria e o estaleiro de Suape, Jarbas estava à frente do Governo do Estado”, declarou o parlamentar.
Para relembrar Bezerra Coelho, Raul citou realizações da gestão peemedebista. “No Governo Jarbas, foi construída a Estrada da Uva e do Vinho, no Sertão; no Araripe, a Estrada do Gesso; a Barragem do Jucazinho, no Agreste; além da obra de maior expressão que é a duplicação da BR - 232, que vai do Recite até São Caetano”, assegurou o deputado, que destacou também que “várias pesquisas indicaram o Governo Jarbas como o mais bem avaliado do País”.
Folha de Pernambuco
Olinda: Luciano Siqueira vai manter membros da equipe de Luciana
24/11/2008 “Vou manter parte da equipe de Luciana” | |
MAGNO MARTINS | |
Eleito prefeito de Olinda logo no primeiro turno, o deputado comunista Renildo Calheiros (PCdoB) ganhou fama de político articulado no plano nacional, mas está se revelando, agora, também um executivo com vocação mineira, ou seja, de esconder o jogo e costurar seu governo em silêncio. Em Brasília, nem seus colegas de parlamento conseguem tirar dele a revelação de um nome da equipe que está montando em segredo. Mas, nesta entrevista exclusiva, o novo prefeito olindense confessa algo que até as ladeiras da Marim dos Caetés já sabiam: manterá parte dos secretários que hoje servem à prefeita Luciana Santos. “É difícil arranjar nomes novos e bem-sucedidos no setor privado com os salários baixos pagos em Olinda”, justifica.
Em que condições, do ponto de vista financeiro, o senhor recebe a Prefeitura de Olinda?
Olinda tem sempre um orçamento apertado, porque é um município que arrecada muito pouco. Tem muitos problemas de infra-estrutura e é uma cidade difícil de ser governada. A prefeita Luciana Santos, entretanto, fez um excelente planejamento, ajustou as contas e inseriu a cidade em vários projetos de desenvolvimento. Embora o município disponha de poucos recursos, creio que recebo a Prefeitura como nenhum outro governante recebeu. Espero que a crise financeira, que está fazendo desaparecer os créditos, passe logo, e não tenha grandes repercussões no Brasil, porque nós dependemos muito de investimentos federais e estaduais. Se esses investimentos forem reduzidos, teremos grandes prejuízos.
O senhor já escolheu algum nome para compor o secretariado?
Ainda não. Nós temos em Olinda uma transição pacífica e harmoniosa. Como a Prefeitura tem muitas obras em andamento, prefiro que o Governo execute o máximo que puder. Por isso, acho que antecipar a discussão da composição da minha equipe atrapalharia o andamento da atual gestão. Pretendo tratar desse assunto em meados de dezembro.
Com isso, o senhor não está querendo também evitar pressões dos partidos aliados que ainda não têm representação no Governo municipal?
O secretariado de Luciana é muito bom, mas um governo novo precisa injetar sangue novo. Pretendo montar um governo com os partidos que me ajudaram a vencer a eleição. Quero aproveitar algumas pessoas do atual governo e convocar algumas caras novas. Em Olinda, nós temos uma grande dificuldade, porque os salários de secretários não são atrativos. Assim, tirar um bom executivo da iniciativa privada fica difícil. As pessoas que têm topado assumir funções importantes em Olinda assumem uma característica de renúncia elevada, porque acabam tendo, ao final, sérios prejuízos financeiros e fazem isso por compromisso com o desenvolvimento do município. Precisam ser reconhecidas e valorizadas. Devo, portanto, muita atenção a elas. Para se ter uma idéia, tivemos um secretário em Olinda que trabalhou mais de sete anos na gestão de Luciana com um salário de R$ 4 mil brutos. Ele é procurador do Recife e estava deixando de receber rendimentos da ordem de R$ 20 mil. Se você multiplicar a diferença de um salário com o outro, esse cidadão tomou um tremendo prejuízo. Por isso, destaco o grau de desprendimento e dedicação dessas pessoas.
Dá para sentir, então, que o senhor vai manter boa parte da equipe de Luciana, não é?
Boa parte, não, mas uma parte sim. Várias pessoas estão realizando projetos que não foram concluídos ainda e elas são a memória administrativa da cidade. Ficar sem elas seria perder mais de um ano para que as outras pessoas tomassem conhecimento detalhado daquilo que está em andamento.
Dá para antecipar algum nome?
Infelizmente, não. Estou numa fase ainda de conversação com os partidos e as pessoas.
O que está no projeto da sua gestão para ser o diferencial em relação ao governo de Luciana?
Nós vamos dar seqüência às obras que ela iniciou e iniciar as que estão planejadas. Várias delas são obras que vão mudar muito a cidade de Olinda. Uma delas é a urbanização do restante da orla nos trechos de Casa Caiada e Rio Doce. Outras são os canais de Bultrins, Fragoso e Rio Doce com uma avenida margeando o canal de Rio Doce e Fragoso até a PE-15. Isso vai dar uma alternativa de trânsito para toda a área norte da cidade e aliviará a situação desses bairros no período de chuvas. Outra obra importante é a construção do estádio de futebol na avenida Brasil em Rio Doce. Vamos, também, lançar o mais ousado programa de calçamento de ruas que a cidade já viu e, por fim, realizar grandes investimentos nas áreas da cultura do esporte.
Como deputado, o senhor foi o principal responsável pela chegada de recursos federais na gestão de Luciana, até pelo seu prestígio com Lula. Agora, como prefeito, Lula tem mais razões de injetar mais dinheiro em Olinda?
O presidente Lula tem sido muito generoso com Olinda. Além dos projetos do PAC, que já foram aprovados no município, estou lutando por mais três e temos alguma chance de conseguir aprová-los. Mesmo sem o mandato de deputado a partir de janeiro, tenho uma boa relação com vários ministros e alguns deles o compromisso de continuarem ajudando a cidade. Minha grande preocupação é com a extensão da crise, que nós precisamos que passe logo, para não ocorrer uma retração nos investimentos federais. Para o ano de 2009, aproveitei o fato de Olinda ter concluído a eleição no primeiro turno e passei os meses de outubro e novembro articulando mais recursos para o município. Uma parte deles será votada agora em dezembro para o orçamento do ano que vem, mas as emendas já foram apresentadas.
Esse fato de Olinda perder o único representante no Congresso angustiava o senhor antes de decidir sair candidato. E como prefeito, não vai ser difícil ficar sem um aliado da cidade como deputado?
Na verdade, sempre contamos com a solidariedade da bancada de Pernambuco, que sempre apoiou, na medida do possível, todas as iniciativas que tomamos. Vários deputados, inclusive, colocaram emendas para Olinda e somos gratos a eles. Tenho o compromisso da bancada de continuar ajudando a cidade e a primeira demonstração disso foi dada este ano, quando os deputados aprovaram uma emenda de bancada exclusiva para Olinda no valor de R$ 40 milhões. Antes de decidir pela candidatura, conversei sobre o assunto com o governador Eduardo Campos, o presidente Lula e vários ministros, tendo contado com o estímulo deles no sentido de Olinda continuar sendo incluída nos programas do Governo do Estado e do Governo Federal. Estou certo de que contarei com o apoio deles.
Em relação à representação de Olinda na Câmara, sua vaga pode ser ocupada, daqui a dois anos, pela prefeita Luciana?
Ainda não conversamos sobre isso. 2010 ainda está muito longe, mas essa é uma das possibilidades.
O senhor não tem esse compromisso com a prefeita?
Nós sempre discutimos muito os projetos e Luciana sabe que conta comigo, mas 2010 nós ainda vamos conversar.
Não seria ela a candidata natural de Olinda e das forças que apoiaram sua eleição para prefeito?
Creio que a experiência de termos um deputado federal que trabalhe dia e noite por Olinda foi positiva. Basta visitar a cidade para se constatar isso. Esse processo vai deixar muitas lições. Estou convencido de que a representação política que Olinda conquistou em Pernambuco e no Brasil não pode ser perdida, mas isso precisa ser feito de maneira harmoniosa e debatida para que seja um projeto de muitos e, sendo assim, vitorioso.
O governador Eduardo Campos tem chances de ser alçado ao plano nacional em 2010?
Acho que sim. O governador Eduardo Campos é uma liderança jovem e muito respeitada. É, também, apesar de jovem, um político já experiente. O Brasil precisa renovar as suas lideranças e não tenho dúvida de que ele terá um grande papel pela frente. Contudo, entendo que Pernambuco precisa ser bem resolvido e o ponto de partida é o fortalecimento dele como liderança política. Com o Estado bem equacionado, poderemos participar da disputa presidencial, mas ele tem todas as condições de se reeleger e acho que isso precisa ficar bem administrado para dar tranqüilidade na condução política, porque a disputa presidencial depende de muitos fatores que fogem ao nosso controle. Por isso, precisamos de muita cautela na discussão da chapa majoritária estadual, porque se estivermos desarrumados nossas chances se reduzirão.
No caso de Eduardo vir a ser candidato a presidente ou a vice de Dilma, João Paulo se transformaria no candidato natural a governador das forças que estão hoje no poder estadual?
Nosso candidato natural é Eduardo. Ele terá o meu apoio para disputar à reeleição. Acho que isso deve ser fixado publicamente, para que a condução política seja feita de maneira tranqüila e sem maiores problemas dentro da Frente. Se essa possibilidade surgir, então discutiremos, mas essas especulações não ajudam, porque acabam atraindo muitos malassombros. O que está posto é que teremos um candidato a governador, um candidato a vice e dois candidatos ao Senado. Temos várias lideranças habilitadas e com legitimidade para compor essa chapa, mas precisamos de uma condução política correta, para que ninguém se sinta excluído ou desconsiderado. Acho, portanto, que devemos deixar fixado apenas que o candidato a governador será Eduardo Campos. Embora em eleição nada seja garantido, há um ditado popular que pode ilustrar bem essa situação: o povo diz que mais vale um pássaro na mão do que um bando de pássaros voando. O que está no nosso horizonte no momento é a eleição de governador”.
Folha de Pernambuco
Em que condições, do ponto de vista financeiro, o senhor recebe a Prefeitura de Olinda?
Olinda tem sempre um orçamento apertado, porque é um município que arrecada muito pouco. Tem muitos problemas de infra-estrutura e é uma cidade difícil de ser governada. A prefeita Luciana Santos, entretanto, fez um excelente planejamento, ajustou as contas e inseriu a cidade em vários projetos de desenvolvimento. Embora o município disponha de poucos recursos, creio que recebo a Prefeitura como nenhum outro governante recebeu. Espero que a crise financeira, que está fazendo desaparecer os créditos, passe logo, e não tenha grandes repercussões no Brasil, porque nós dependemos muito de investimentos federais e estaduais. Se esses investimentos forem reduzidos, teremos grandes prejuízos.
O senhor já escolheu algum nome para compor o secretariado?
Ainda não. Nós temos em Olinda uma transição pacífica e harmoniosa. Como a Prefeitura tem muitas obras em andamento, prefiro que o Governo execute o máximo que puder. Por isso, acho que antecipar a discussão da composição da minha equipe atrapalharia o andamento da atual gestão. Pretendo tratar desse assunto em meados de dezembro.
Com isso, o senhor não está querendo também evitar pressões dos partidos aliados que ainda não têm representação no Governo municipal?
O secretariado de Luciana é muito bom, mas um governo novo precisa injetar sangue novo. Pretendo montar um governo com os partidos que me ajudaram a vencer a eleição. Quero aproveitar algumas pessoas do atual governo e convocar algumas caras novas. Em Olinda, nós temos uma grande dificuldade, porque os salários de secretários não são atrativos. Assim, tirar um bom executivo da iniciativa privada fica difícil. As pessoas que têm topado assumir funções importantes em Olinda assumem uma característica de renúncia elevada, porque acabam tendo, ao final, sérios prejuízos financeiros e fazem isso por compromisso com o desenvolvimento do município. Precisam ser reconhecidas e valorizadas. Devo, portanto, muita atenção a elas. Para se ter uma idéia, tivemos um secretário em Olinda que trabalhou mais de sete anos na gestão de Luciana com um salário de R$ 4 mil brutos. Ele é procurador do Recife e estava deixando de receber rendimentos da ordem de R$ 20 mil. Se você multiplicar a diferença de um salário com o outro, esse cidadão tomou um tremendo prejuízo. Por isso, destaco o grau de desprendimento e dedicação dessas pessoas.
Dá para sentir, então, que o senhor vai manter boa parte da equipe de Luciana, não é?
Boa parte, não, mas uma parte sim. Várias pessoas estão realizando projetos que não foram concluídos ainda e elas são a memória administrativa da cidade. Ficar sem elas seria perder mais de um ano para que as outras pessoas tomassem conhecimento detalhado daquilo que está em andamento.
Dá para antecipar algum nome?
Infelizmente, não. Estou numa fase ainda de conversação com os partidos e as pessoas.
O que está no projeto da sua gestão para ser o diferencial em relação ao governo de Luciana?
Nós vamos dar seqüência às obras que ela iniciou e iniciar as que estão planejadas. Várias delas são obras que vão mudar muito a cidade de Olinda. Uma delas é a urbanização do restante da orla nos trechos de Casa Caiada e Rio Doce. Outras são os canais de Bultrins, Fragoso e Rio Doce com uma avenida margeando o canal de Rio Doce e Fragoso até a PE-15. Isso vai dar uma alternativa de trânsito para toda a área norte da cidade e aliviará a situação desses bairros no período de chuvas. Outra obra importante é a construção do estádio de futebol na avenida Brasil em Rio Doce. Vamos, também, lançar o mais ousado programa de calçamento de ruas que a cidade já viu e, por fim, realizar grandes investimentos nas áreas da cultura do esporte.
Como deputado, o senhor foi o principal responsável pela chegada de recursos federais na gestão de Luciana, até pelo seu prestígio com Lula. Agora, como prefeito, Lula tem mais razões de injetar mais dinheiro em Olinda?
O presidente Lula tem sido muito generoso com Olinda. Além dos projetos do PAC, que já foram aprovados no município, estou lutando por mais três e temos alguma chance de conseguir aprová-los. Mesmo sem o mandato de deputado a partir de janeiro, tenho uma boa relação com vários ministros e alguns deles o compromisso de continuarem ajudando a cidade. Minha grande preocupação é com a extensão da crise, que nós precisamos que passe logo, para não ocorrer uma retração nos investimentos federais. Para o ano de 2009, aproveitei o fato de Olinda ter concluído a eleição no primeiro turno e passei os meses de outubro e novembro articulando mais recursos para o município. Uma parte deles será votada agora em dezembro para o orçamento do ano que vem, mas as emendas já foram apresentadas.
Esse fato de Olinda perder o único representante no Congresso angustiava o senhor antes de decidir sair candidato. E como prefeito, não vai ser difícil ficar sem um aliado da cidade como deputado?
Na verdade, sempre contamos com a solidariedade da bancada de Pernambuco, que sempre apoiou, na medida do possível, todas as iniciativas que tomamos. Vários deputados, inclusive, colocaram emendas para Olinda e somos gratos a eles. Tenho o compromisso da bancada de continuar ajudando a cidade e a primeira demonstração disso foi dada este ano, quando os deputados aprovaram uma emenda de bancada exclusiva para Olinda no valor de R$ 40 milhões. Antes de decidir pela candidatura, conversei sobre o assunto com o governador Eduardo Campos, o presidente Lula e vários ministros, tendo contado com o estímulo deles no sentido de Olinda continuar sendo incluída nos programas do Governo do Estado e do Governo Federal. Estou certo de que contarei com o apoio deles.
Em relação à representação de Olinda na Câmara, sua vaga pode ser ocupada, daqui a dois anos, pela prefeita Luciana?
Ainda não conversamos sobre isso. 2010 ainda está muito longe, mas essa é uma das possibilidades.
O senhor não tem esse compromisso com a prefeita?
Nós sempre discutimos muito os projetos e Luciana sabe que conta comigo, mas 2010 nós ainda vamos conversar.
Não seria ela a candidata natural de Olinda e das forças que apoiaram sua eleição para prefeito?
Creio que a experiência de termos um deputado federal que trabalhe dia e noite por Olinda foi positiva. Basta visitar a cidade para se constatar isso. Esse processo vai deixar muitas lições. Estou convencido de que a representação política que Olinda conquistou em Pernambuco e no Brasil não pode ser perdida, mas isso precisa ser feito de maneira harmoniosa e debatida para que seja um projeto de muitos e, sendo assim, vitorioso.
O governador Eduardo Campos tem chances de ser alçado ao plano nacional em 2010?
Acho que sim. O governador Eduardo Campos é uma liderança jovem e muito respeitada. É, também, apesar de jovem, um político já experiente. O Brasil precisa renovar as suas lideranças e não tenho dúvida de que ele terá um grande papel pela frente. Contudo, entendo que Pernambuco precisa ser bem resolvido e o ponto de partida é o fortalecimento dele como liderança política. Com o Estado bem equacionado, poderemos participar da disputa presidencial, mas ele tem todas as condições de se reeleger e acho que isso precisa ficar bem administrado para dar tranqüilidade na condução política, porque a disputa presidencial depende de muitos fatores que fogem ao nosso controle. Por isso, precisamos de muita cautela na discussão da chapa majoritária estadual, porque se estivermos desarrumados nossas chances se reduzirão.
No caso de Eduardo vir a ser candidato a presidente ou a vice de Dilma, João Paulo se transformaria no candidato natural a governador das forças que estão hoje no poder estadual?
Nosso candidato natural é Eduardo. Ele terá o meu apoio para disputar à reeleição. Acho que isso deve ser fixado publicamente, para que a condução política seja feita de maneira tranqüila e sem maiores problemas dentro da Frente. Se essa possibilidade surgir, então discutiremos, mas essas especulações não ajudam, porque acabam atraindo muitos malassombros. O que está posto é que teremos um candidato a governador, um candidato a vice e dois candidatos ao Senado. Temos várias lideranças habilitadas e com legitimidade para compor essa chapa, mas precisamos de uma condução política correta, para que ninguém se sinta excluído ou desconsiderado. Acho, portanto, que devemos deixar fixado apenas que o candidato a governador será Eduardo Campos. Embora em eleição nada seja garantido, há um ditado popular que pode ilustrar bem essa situação: o povo diz que mais vale um pássaro na mão do que um bando de pássaros voando. O que está no nosso horizonte no momento é a eleição de governador”.
Folha de Pernambuco
domingo, 23 de novembro de 2008
Cine Sertão 2008: Sua História vai virar filme!
O Cine Sertão 2008 está recebendo os trabalhos para o maior concurso de redação do Sertão de Pernambuco, destinado a estudantes do Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio, Ensino de Jovens e Adultos, Educação Especial e Ensino Universitário, sem limite de idade, onde as histórias vencedoras serão adaptadas para o cinema e publicadas em livro.
Escreva uma história ambientada no Sertão de Pernambuco de 30 a 100 linhas.
Concurso de Redação do Cine Sertão, Rua Ana Nunes de Carvalho,231, 1° andar, Bairro Santo Antônio, CEP: 56.000.00, Salgueiro -PE
Contatos:
Wildes Sampaio, Cineasta e Idealizador: (81) 8828- 1011- Salgueiro/Recife
Josélia Maria- Assessora : (87 )8829- 4643- Petrolina
Produtor da Banda Calypso morre no Recife
O nome do piloto e de mais quatro vítimas do acidente com o avião bimotor ocorrido neste domingo (23), no bairro de San Martin, no Recife, foram divulgados há pouco. O condutor da aeronave, que morreu devido ao impacto, chamava-se Eurico Pedroso Júnior, 46 anos, e deixou três filhos.
Segundo informações que o co-piloto Bruno Carneiro prestou a parentes, quando estava a 150m da pista do Aeroporto Internacional dos Guararapes, o piloto recolheu o trem de pouso, porque percebeu que a aeronave apresentou perda de potência. No entanto, ele não conseguiu evitar a queda.
Três das vítimas identificadas estão no hospital Santa Joana: o deputado federal Eduardo da Fonte (PP), 36 anos, que passa bem; Rogério Paes Silva, 40 anos, produtor da banda Calypso, também em quadro estável, e Valmir João de Oliveira, 42 anos, empresário, que está em estado grave na UTI, aguardando avaliação de um neurocirurgião.
O superintendente-adjunto do Metrô do Recife (Metrorec), Davidson Tolentino, 37 anos, também estava na aeronave. Ele está internado no hospital Esperança, onde chegou com o tórax machucado. De acordo com informações da família, ele está em situação estável e fazendo exames. Outras três vítimas estão internadas no hospital Português e uma quarta, no Alfa, em Boa Viagem.
Duas mortes já foram confirmadas: Gilberto Silva, 46 anos, produtor da banda Calypso e passageiro da aeronave; e o piloto da aeronave, Eurico Pedroso Júnior. Gilberto Silva chegou morto ao Hospital Getúlio Vargas, por volta das 11h45. A família dele já foi avisada e está vindo de Campina Grande (PB) para reconhecer o corpo.
O acidente aconteceu na rua Ibituba, no bairro de San Martin, no Recife. O local fica próximo ao terminal do ônibus de Mangueira, na Zona Oeste da capital.
A aeronave é do tipo bimotor e levava oito passageiros e dois tripulantes de Teresina (PI) para o Recife. A banda Calypso havia feito um show na capital piauiense no último sábado e a Luan Produções, sócia da banda Calypso no Recife, confirma que o avião pertence a Chimbinha, compositor e guitarrista do grupo musical.
Os integrantes da banda foram de ônibus para Fortaleza (CE) e já foram informados sobre o acidente. De acordo com assessores, eles estão inconsoláveis.
pe360graus
Segundo informações que o co-piloto Bruno Carneiro prestou a parentes, quando estava a 150m da pista do Aeroporto Internacional dos Guararapes, o piloto recolheu o trem de pouso, porque percebeu que a aeronave apresentou perda de potência. No entanto, ele não conseguiu evitar a queda.
Três das vítimas identificadas estão no hospital Santa Joana: o deputado federal Eduardo da Fonte (PP), 36 anos, que passa bem; Rogério Paes Silva, 40 anos, produtor da banda Calypso, também em quadro estável, e Valmir João de Oliveira, 42 anos, empresário, que está em estado grave na UTI, aguardando avaliação de um neurocirurgião.
O superintendente-adjunto do Metrô do Recife (Metrorec), Davidson Tolentino, 37 anos, também estava na aeronave. Ele está internado no hospital Esperança, onde chegou com o tórax machucado. De acordo com informações da família, ele está em situação estável e fazendo exames. Outras três vítimas estão internadas no hospital Português e uma quarta, no Alfa, em Boa Viagem.
Duas mortes já foram confirmadas: Gilberto Silva, 46 anos, produtor da banda Calypso e passageiro da aeronave; e o piloto da aeronave, Eurico Pedroso Júnior. Gilberto Silva chegou morto ao Hospital Getúlio Vargas, por volta das 11h45. A família dele já foi avisada e está vindo de Campina Grande (PB) para reconhecer o corpo.
O acidente aconteceu na rua Ibituba, no bairro de San Martin, no Recife. O local fica próximo ao terminal do ônibus de Mangueira, na Zona Oeste da capital.
A aeronave é do tipo bimotor e levava oito passageiros e dois tripulantes de Teresina (PI) para o Recife. A banda Calypso havia feito um show na capital piauiense no último sábado e a Luan Produções, sócia da banda Calypso no Recife, confirma que o avião pertence a Chimbinha, compositor e guitarrista do grupo musical.
Os integrantes da banda foram de ônibus para Fortaleza (CE) e já foram informados sobre o acidente. De acordo com assessores, eles estão inconsoláveis.
pe360graus
Entrevista - João da Costa, Prefeito eleito do Recife
“O Recife julgou a política”
O prefeito eleito do Recife, João da Costa (PT) continua o sigilo quanto aos escolhidos para compor seu secretariado e justifica que quer manter uma “margem” para as escolhas. Ao falar sobre todo o processo que culminou em sua eleição, o petista garante que “nunca existiu poste” e garante que a “descrença” em sua candidatura partiu de pessoas que queriam atingir o seu padrinho político, o prefeito João Paulo. Mesmo enfrentando processos de campanha, com o julgamento de um deles marcado para amanhã, ele garante estar tranqüilo e ressalta que as disputas políticas, no Brasil, estão sendo levadas constantemente para a “judicialização”.
Em que momento João Paulo fez o anúncio: João da Costa, você será o candidato?
A articulação não foi dessa forma. Foi um processo que a gente estrategicamente sempre foi discutindo, a possibilidade de dar continuidade a um projeto na cidade do Recife e quais eram as alternativas. Em 2006, na eleição de deputado estadual, o João Paulo citou que se fosse escolher um candidato para continuar esse projeto, escolheria entre mim, Lygia (Falcão) ou Múcio (Magalhães). Ele até disse que a de maior proximidade era Lygia, mas que ele achava que eu poderia ser um potencial candidato.
Qual a foi a estratégia adotada naquele momento?
Partimos do princípio que o PT deveria ter candidato, pelo sucesso da gestão. Dentro do PT, alguém que fosse relacionado ao núcleo político que estava governando, mais ligado a João Paulo. Depois afunilou para o meu nome, que teria que ser viabilizado, primeiro no PT e depois fora do PT. Foi se construindo ao longo do processo, ao longo de quatro anos praticamente.
No início do processo, aliados do próprio PT, muitos declararam a descrença pela candidatura do senhor. Qual era o sentimento naquele momento e, qual o sentimento hoje?
O sentimento naquele momento, eu achava, que os outros desconheciam o potencial que a gente tinha. Da forma que foi colocado era um sentimento de desqualificação. Fazia parte de uma disputa de desqualificar um candidato, que era o candidato de João Paulo. Naquele momento eu disse que era mais um ataque a João Paulo, quando me atacavam. Não estava relacionado com o sentimento da população nem naquele momento, nem depois. Eu sabia o que tínhamos construindo politicamente. Havia um trabalho construído, uma gestão vitoriosa, uma liderança de João Paulo e o PT muito bem avaliado no Recife. Aquilo (descrença) fez parte de um momento de disputa interna, de quem representaria esse campo político na disputa da Prefeitura. Acho que não aconteceu da melhor forma, poderia ser dado de outra forma mais qualificada politicamente. Mas não guardo nenhum ressentimento, nem carrego nada disso que aconteceu. Estou preocupado com o futuro agora.
Como foi a experiência de passar pelos ataques dos adversários? Chegaram a chamá-lo de “poste”.
Foi um processo de amadurecimento. Os adversários, no primeiro momento, subestimaram nossa candidatura por desconhecer o trabalho que a gente vinha fazendo ou até a capacidade política do candidato. Isso os levou a adotar uma postura inicialmente de desqualificar. Isso não surtiu efeito, porque não estava relacionado com o que construí na minha relação com a população.
Isso quer dizer que João Paulo não elegeu um “poste”. E sim, que o candidato mostrou que não era “poste”?
Nunca existiu poste. Não podemos tratar na política ninguém com esse tipo de adjetivo. Qualquer candidato, ou qualquer militante na política tem que ser tratado a partir de suas idéias, do seu trabalho militante e o que se propõe a fazer. Cabe à população julgar. O processo do debate político, quando vai pra desqualificação, a sociedade já mostrou que não tem aderência a esse tipo de disputa que é feita.
Durante a campanha algumas ações judiciais foram impetradas contra o senhor. Qual a avaliação dessas denúncias e qual a expectativa para o julgamento de uma delas amanhã?
No processo da disputa política, e isso está acontecendo no Brasil, quando não se resolve na política está se procurando a judicialização. Uma coisa é o Ministério Público e a Justiça poderem exercer seu controle no processo eleitoral para que as regras e que o processo de disputa democrática possam ser iguais para todo mundo. Isso é uma coisa. A outra é na disputa política se usar instrumentos judiciais para poder resolver o debate político. A sociedade do Recife julgou a política, julgou os projetos e nos elegeu independente do tipo de denúncia que foi feitas. As denúncias que são feitas cabem à Justiça apurar e julgar, e nós temos feito nossas defesas. Toda nossa trajetória foi de respeito às regras do jogo. Em nenhum momento houve por parte do candidato João da Costa, nem da Frente, nem dos partidos, nem de quem estava no comando da campanha, posturas que infringissem as normas e a Legislação Eleitoral. Em um processo amplo como é uma campanha, uma ação de um militante isolado, de alguém que toma uma determinada posição, não pode ser encarada como uma decisão de coordenação de campanha ou pratica política que a gente teve. Estamos muito tranqüilos com relação a esse processo que vai ser julgado segunda-feira (amanhã).
Qual sua avaliação da declaração de Raul Henry (PMDB) que utilizou o termo “criminoso”? Ficou alguma mágoa?
Foi uma infelicidade de Raul Henry naquele momento. Conheço a postura e trajetória dele. Não foi o objetivo dele me criminalizar. O processo pode ser julgado e a pessoa pode ser inocentada. Um processo não quer dizer que você seja um criminoso. No nosso caso, não tinha crime cometido e muito menos um julgamento realizado. Foi uma infelicidade do debate que aconteceu e pra mim está encerrado isso.
A campanha majoritária mostrou-se vitoriosa, mas o que aconteceu com a campanha proporcional? A redução de vereadores do PT na Câmara de Vereadores?
Na verdade, toda a base que nos apoiou foi amplamente vitoriosa. A coligação proporcional que me apoiou elegeu 25 vereadores. O PT é que teve uma redução na sua bancada de oito para cinco e tem um conjunto de fatores que têm que ser analisados e melhor trabalhados. Houve uma diminuição na votação nominal do PT. Era uma coligação proporcional difícil. Candidatos com muito potencial de votos. Temos que avaliar com os candidatos, com os vereadores as razões disso.
Qual a avaliação que se pode fazer do “fenômeno” dos partidos pequenos? Um exemplo disso foi a eleição de quatro vereadores do PHS. Há uma justificativa?
Tem uma questão de tática eleitoral que permitiu isso ao PHS, que é uma coisa específica dessa eleição. O PHS conseguiu montar uma chapa em que todos os candidatos potencialmente se achavam aptos a se eleger. Isso permitiu uma chapa competitiva e uma motivação a mais. Mas se você olhar o perfil de muitos que foram eleitos, dá pra perceber que a população teve uma relação com candidaturas mais de proximidade.
Especificamente sobre PHS, qual é a sua relação com Josemir Simões e Jairo Brito, vereadores eleitos?
No PHS não tive só relação com os candidatos que se elegeram, mas com muitos candidatos do PHS que eram de bases populares.
Mas com estes dois houve uma relação mais estreita? Um foi delegado do Orçamento Participativo e o outro possui um laço familiar com o senhor.
Não teve essa relação. Não cabe aqui o caso. O cara (Brito) começou a namorar com minha irmã após três meses de campanha. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Jairo foi eleito porque ele já tinha sido o primeiro suplente na outra coligação. Fez um trabalho durante quatro anos. É um militante dedicado, todo mundo conhece Jairo na cidade, fez um trabalho bem feito. Desde o início da montagem da chapa do PHS era um dos potenciais eleitos. Ele viabilizou a campanha dele. O Josemir tem uma relação do OP. Fico muito feliz porque mostra que um cara que construiu sua militância a partir do processo da participação popular no OP, teve o reconhecimento da população.
Ele não foi indicado?
Não. Não tinha nada a ver com a Prefeitura. Ele era delegado do OP, e como militante no bairro dele mobilizou muita gente, elegeu várias obras como prioritárias. Elas foram realizadas porque ele mobilizou a população e hoje há um reconhecimento. Mostra que o OP não é aparelho de ninguém. Isso é um reconhecimento ao trabalho que foi feito.
Dentre as baixas do PT na Câmara estão duas que precisam ser destacadas. A do líder do Governo na Casa, Henrique Leite, e do líder do PT, Mozart Sales. Especula-se a possibilidade deles serem aproveitados pela Prefeitura, como secretários. Há a possibilidade de eles serem integrados ao governo?
Há. Como qualquer outro militante do PT, como qualquer outro que está no governo hoje. Todos têm a mesma chance. Não só os dois, Helvécio também, que tem trabalho na área ambiental e desenvolvimento urbano. São experiências acumuladas que a gente tem que buscar a contribuição desses companheiros. Qual a forma dessa contribuição, a gente ainda não definiu. Mas são companheiros militantes, experientes e que podem ajudar o governo.
E quais são as secretarias que devem ser compostas pelos partidos?
Já tenho uma idéia. Até porque, para conversar com os partidos, é preciso buscar perfis técnicos que estejam relacionados. Se a gente convida para uma secretaria, o partido, ao buscar essa indicação, tem que ter alguém que tenha relacionamento técnico com a área que ele vai ocupar pelos critérios que estamos estabelecendo. Às vezes esse perfil que você pensou e trabalhou com o partido não se viabiliza. E às vezes chega com outra alternativa. Por isso, não anunciamos nada e nem fechamos nada. Não quero anunciar nada, porque quando você faz isso, ou inviabiliza alguém ou fica com uma margem de manobra reduzida pra fazer uma composição final.
Para abrigar esses partidos há a possibilidade de aumentar o número de secretarias? Ou existe a possibilidade de enxugar? Reduzir?
Não estamos pensando o governo em função da composição. Estamos pensando um governo em responder os compromissos que a gente assumiu com a sociedade. Os partidos vão ter que se adaptar a esse governo. Secretaria pode ser criada se for necessário para o modelo de governo que a gente pretende implantar, mas, neste momento, talvez não seja adequado criar uma secretaria. Se criada, será dentro da mesma estrutura.
Qual é o destino de João Paulo? Qual será o caminho dele até a eleição de 2010? Está certo o Senado?
O destino de João Paulo é se consolidar como uma das principais lideranças políticas de Pernambuco. Isso (Senado) é conseqüência da consolidação de João Paulo, como eu digo, como a principal liderança popular de Pernambuco e uma das principais lideranças políticas. Agora é momento de concluir o governo dele. A gente está assumindo a Prefeitura e Eduardo Campos (PSB) está concluindo seu mandato de governador. Temos um compromisso com isso tudo para que dê certo. As circunstâncias e o processo político vão definir o papel de João Paulo.
Fernando Bezerra Coelho diz que Eduardo Campos é o primeiro nome para uma candidatura à Presidência da República de fora do PT. O que João da Costa acha?
O governador Eduardo Campos é uma liderança nacional. Presidente do PSB, e do nosso campo. Quando se cogitar lideranças com papel nacional ele vai ser sempre cogitado. É natural que Fernando Bezerra Coelho pense assim. E o governador tem esse papel, como vários outros têm também.
Qual o grande projeto de “pedra e cal” que João da Costa tem para o Recife?
Precisamos concluir algumas obras que são fundamentais para o Recife se tornar uma âncora do crescimento em Pernambuco. Vou fazer um esforço de gestão e de governo para concluir a Via Mangue no meu mandato. Acho que do ponto de vista de mobilidade urbana, uma obra fundamental.
Mas seria uma obra iniciada por João Paulo.
Não estou preocupado em ter obra de João da Costa. Estou preocupado em ter obras para a cidade do Recife. A população vai medir uma obra que mude sua qualidade de vida. Se essa obra for feita na gestão de João da Costa, ela vai identificar como alguém que deu continuidade a uma obra que deu resultado.
Folha de Pernambuco
O prefeito eleito do Recife, João da Costa (PT) continua o sigilo quanto aos escolhidos para compor seu secretariado e justifica que quer manter uma “margem” para as escolhas. Ao falar sobre todo o processo que culminou em sua eleição, o petista garante que “nunca existiu poste” e garante que a “descrença” em sua candidatura partiu de pessoas que queriam atingir o seu padrinho político, o prefeito João Paulo. Mesmo enfrentando processos de campanha, com o julgamento de um deles marcado para amanhã, ele garante estar tranqüilo e ressalta que as disputas políticas, no Brasil, estão sendo levadas constantemente para a “judicialização”.
Em que momento João Paulo fez o anúncio: João da Costa, você será o candidato?
A articulação não foi dessa forma. Foi um processo que a gente estrategicamente sempre foi discutindo, a possibilidade de dar continuidade a um projeto na cidade do Recife e quais eram as alternativas. Em 2006, na eleição de deputado estadual, o João Paulo citou que se fosse escolher um candidato para continuar esse projeto, escolheria entre mim, Lygia (Falcão) ou Múcio (Magalhães). Ele até disse que a de maior proximidade era Lygia, mas que ele achava que eu poderia ser um potencial candidato.
Qual a foi a estratégia adotada naquele momento?
Partimos do princípio que o PT deveria ter candidato, pelo sucesso da gestão. Dentro do PT, alguém que fosse relacionado ao núcleo político que estava governando, mais ligado a João Paulo. Depois afunilou para o meu nome, que teria que ser viabilizado, primeiro no PT e depois fora do PT. Foi se construindo ao longo do processo, ao longo de quatro anos praticamente.
No início do processo, aliados do próprio PT, muitos declararam a descrença pela candidatura do senhor. Qual era o sentimento naquele momento e, qual o sentimento hoje?
O sentimento naquele momento, eu achava, que os outros desconheciam o potencial que a gente tinha. Da forma que foi colocado era um sentimento de desqualificação. Fazia parte de uma disputa de desqualificar um candidato, que era o candidato de João Paulo. Naquele momento eu disse que era mais um ataque a João Paulo, quando me atacavam. Não estava relacionado com o sentimento da população nem naquele momento, nem depois. Eu sabia o que tínhamos construindo politicamente. Havia um trabalho construído, uma gestão vitoriosa, uma liderança de João Paulo e o PT muito bem avaliado no Recife. Aquilo (descrença) fez parte de um momento de disputa interna, de quem representaria esse campo político na disputa da Prefeitura. Acho que não aconteceu da melhor forma, poderia ser dado de outra forma mais qualificada politicamente. Mas não guardo nenhum ressentimento, nem carrego nada disso que aconteceu. Estou preocupado com o futuro agora.
Como foi a experiência de passar pelos ataques dos adversários? Chegaram a chamá-lo de “poste”.
Foi um processo de amadurecimento. Os adversários, no primeiro momento, subestimaram nossa candidatura por desconhecer o trabalho que a gente vinha fazendo ou até a capacidade política do candidato. Isso os levou a adotar uma postura inicialmente de desqualificar. Isso não surtiu efeito, porque não estava relacionado com o que construí na minha relação com a população.
Isso quer dizer que João Paulo não elegeu um “poste”. E sim, que o candidato mostrou que não era “poste”?
Nunca existiu poste. Não podemos tratar na política ninguém com esse tipo de adjetivo. Qualquer candidato, ou qualquer militante na política tem que ser tratado a partir de suas idéias, do seu trabalho militante e o que se propõe a fazer. Cabe à população julgar. O processo do debate político, quando vai pra desqualificação, a sociedade já mostrou que não tem aderência a esse tipo de disputa que é feita.
Durante a campanha algumas ações judiciais foram impetradas contra o senhor. Qual a avaliação dessas denúncias e qual a expectativa para o julgamento de uma delas amanhã?
No processo da disputa política, e isso está acontecendo no Brasil, quando não se resolve na política está se procurando a judicialização. Uma coisa é o Ministério Público e a Justiça poderem exercer seu controle no processo eleitoral para que as regras e que o processo de disputa democrática possam ser iguais para todo mundo. Isso é uma coisa. A outra é na disputa política se usar instrumentos judiciais para poder resolver o debate político. A sociedade do Recife julgou a política, julgou os projetos e nos elegeu independente do tipo de denúncia que foi feitas. As denúncias que são feitas cabem à Justiça apurar e julgar, e nós temos feito nossas defesas. Toda nossa trajetória foi de respeito às regras do jogo. Em nenhum momento houve por parte do candidato João da Costa, nem da Frente, nem dos partidos, nem de quem estava no comando da campanha, posturas que infringissem as normas e a Legislação Eleitoral. Em um processo amplo como é uma campanha, uma ação de um militante isolado, de alguém que toma uma determinada posição, não pode ser encarada como uma decisão de coordenação de campanha ou pratica política que a gente teve. Estamos muito tranqüilos com relação a esse processo que vai ser julgado segunda-feira (amanhã).
Qual sua avaliação da declaração de Raul Henry (PMDB) que utilizou o termo “criminoso”? Ficou alguma mágoa?
Foi uma infelicidade de Raul Henry naquele momento. Conheço a postura e trajetória dele. Não foi o objetivo dele me criminalizar. O processo pode ser julgado e a pessoa pode ser inocentada. Um processo não quer dizer que você seja um criminoso. No nosso caso, não tinha crime cometido e muito menos um julgamento realizado. Foi uma infelicidade do debate que aconteceu e pra mim está encerrado isso.
A campanha majoritária mostrou-se vitoriosa, mas o que aconteceu com a campanha proporcional? A redução de vereadores do PT na Câmara de Vereadores?
Na verdade, toda a base que nos apoiou foi amplamente vitoriosa. A coligação proporcional que me apoiou elegeu 25 vereadores. O PT é que teve uma redução na sua bancada de oito para cinco e tem um conjunto de fatores que têm que ser analisados e melhor trabalhados. Houve uma diminuição na votação nominal do PT. Era uma coligação proporcional difícil. Candidatos com muito potencial de votos. Temos que avaliar com os candidatos, com os vereadores as razões disso.
Qual a avaliação que se pode fazer do “fenômeno” dos partidos pequenos? Um exemplo disso foi a eleição de quatro vereadores do PHS. Há uma justificativa?
Tem uma questão de tática eleitoral que permitiu isso ao PHS, que é uma coisa específica dessa eleição. O PHS conseguiu montar uma chapa em que todos os candidatos potencialmente se achavam aptos a se eleger. Isso permitiu uma chapa competitiva e uma motivação a mais. Mas se você olhar o perfil de muitos que foram eleitos, dá pra perceber que a população teve uma relação com candidaturas mais de proximidade.
Especificamente sobre PHS, qual é a sua relação com Josemir Simões e Jairo Brito, vereadores eleitos?
No PHS não tive só relação com os candidatos que se elegeram, mas com muitos candidatos do PHS que eram de bases populares.
Mas com estes dois houve uma relação mais estreita? Um foi delegado do Orçamento Participativo e o outro possui um laço familiar com o senhor.
Não teve essa relação. Não cabe aqui o caso. O cara (Brito) começou a namorar com minha irmã após três meses de campanha. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Jairo foi eleito porque ele já tinha sido o primeiro suplente na outra coligação. Fez um trabalho durante quatro anos. É um militante dedicado, todo mundo conhece Jairo na cidade, fez um trabalho bem feito. Desde o início da montagem da chapa do PHS era um dos potenciais eleitos. Ele viabilizou a campanha dele. O Josemir tem uma relação do OP. Fico muito feliz porque mostra que um cara que construiu sua militância a partir do processo da participação popular no OP, teve o reconhecimento da população.
Ele não foi indicado?
Não. Não tinha nada a ver com a Prefeitura. Ele era delegado do OP, e como militante no bairro dele mobilizou muita gente, elegeu várias obras como prioritárias. Elas foram realizadas porque ele mobilizou a população e hoje há um reconhecimento. Mostra que o OP não é aparelho de ninguém. Isso é um reconhecimento ao trabalho que foi feito.
Dentre as baixas do PT na Câmara estão duas que precisam ser destacadas. A do líder do Governo na Casa, Henrique Leite, e do líder do PT, Mozart Sales. Especula-se a possibilidade deles serem aproveitados pela Prefeitura, como secretários. Há a possibilidade de eles serem integrados ao governo?
Há. Como qualquer outro militante do PT, como qualquer outro que está no governo hoje. Todos têm a mesma chance. Não só os dois, Helvécio também, que tem trabalho na área ambiental e desenvolvimento urbano. São experiências acumuladas que a gente tem que buscar a contribuição desses companheiros. Qual a forma dessa contribuição, a gente ainda não definiu. Mas são companheiros militantes, experientes e que podem ajudar o governo.
E quais são as secretarias que devem ser compostas pelos partidos?
Já tenho uma idéia. Até porque, para conversar com os partidos, é preciso buscar perfis técnicos que estejam relacionados. Se a gente convida para uma secretaria, o partido, ao buscar essa indicação, tem que ter alguém que tenha relacionamento técnico com a área que ele vai ocupar pelos critérios que estamos estabelecendo. Às vezes esse perfil que você pensou e trabalhou com o partido não se viabiliza. E às vezes chega com outra alternativa. Por isso, não anunciamos nada e nem fechamos nada. Não quero anunciar nada, porque quando você faz isso, ou inviabiliza alguém ou fica com uma margem de manobra reduzida pra fazer uma composição final.
Para abrigar esses partidos há a possibilidade de aumentar o número de secretarias? Ou existe a possibilidade de enxugar? Reduzir?
Não estamos pensando o governo em função da composição. Estamos pensando um governo em responder os compromissos que a gente assumiu com a sociedade. Os partidos vão ter que se adaptar a esse governo. Secretaria pode ser criada se for necessário para o modelo de governo que a gente pretende implantar, mas, neste momento, talvez não seja adequado criar uma secretaria. Se criada, será dentro da mesma estrutura.
Qual é o destino de João Paulo? Qual será o caminho dele até a eleição de 2010? Está certo o Senado?
O destino de João Paulo é se consolidar como uma das principais lideranças políticas de Pernambuco. Isso (Senado) é conseqüência da consolidação de João Paulo, como eu digo, como a principal liderança popular de Pernambuco e uma das principais lideranças políticas. Agora é momento de concluir o governo dele. A gente está assumindo a Prefeitura e Eduardo Campos (PSB) está concluindo seu mandato de governador. Temos um compromisso com isso tudo para que dê certo. As circunstâncias e o processo político vão definir o papel de João Paulo.
Fernando Bezerra Coelho diz que Eduardo Campos é o primeiro nome para uma candidatura à Presidência da República de fora do PT. O que João da Costa acha?
O governador Eduardo Campos é uma liderança nacional. Presidente do PSB, e do nosso campo. Quando se cogitar lideranças com papel nacional ele vai ser sempre cogitado. É natural que Fernando Bezerra Coelho pense assim. E o governador tem esse papel, como vários outros têm também.
Qual o grande projeto de “pedra e cal” que João da Costa tem para o Recife?
Precisamos concluir algumas obras que são fundamentais para o Recife se tornar uma âncora do crescimento em Pernambuco. Vou fazer um esforço de gestão e de governo para concluir a Via Mangue no meu mandato. Acho que do ponto de vista de mobilidade urbana, uma obra fundamental.
Mas seria uma obra iniciada por João Paulo.
Não estou preocupado em ter obra de João da Costa. Estou preocupado em ter obras para a cidade do Recife. A população vai medir uma obra que mude sua qualidade de vida. Se essa obra for feita na gestão de João da Costa, ela vai identificar como alguém que deu continuidade a uma obra que deu resultado.
Folha de Pernambuco
13º salário anima trabalhadores
O mês de novembro é esperado com bastante ansiedade por grande parte dos trabalhadores. A espera tem um bom motivo: o dia 30 deste mês é a data limite para os patrões pagarem a primeira parcela do 13º salário. A segunda e última parcela deve ser efetuada até o dia 20 de dezembro. Porém, para alegria dos trabalhadores, alguns estabelecimentos e órgãos públicos anteciparam o benefício. De acordo com o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Anchieta Patriota, cerca de 95% das prefeituras do Estado já efetuaram integralmente o pagamento do 13º salário.
A antecipação fez com que alguns consumidores utilizassem o dinheiro com bastante antecedência. Este é o caso da doméstica Maria Solange de França. “Eu sou viúva e recebi o benefício (primeira parcela) do meu marido, que era servidor, desde o mês de agosto. Eu já gastei com roupas e outros utensílios que estava precisando”. Com a segunda parcela do benefício, a doméstica planeja comprar um ventilador. “As compras de Natal eu farei no cartão de crédito”, conta.
De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Estudos e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), José Geraldo Tardin, gastar o dinheiro do 13º, neste momento, não é um bom negócio, uma vez que a tendência é que os preços tenham uma queda em dezembro. “As empresas não estão conseguindo vender seus produtos no exterior, logo, terão que ofertá-los no mercado interno e a preços mais acessíveis”, previu.
Para Tardin, o recebimento do benefício é uma excelente oportunidade para quitar ou reduzir as dívidas e finalizar o ano com menos preocupações. “O consumidor deve terminar o ano tentando se livrar o mais rápido possível dos juros, porque a instabilidade financeira que estamos passando não vai ser tão curta”, orientou.
O economista Carlos Magnos Lopes também recomenda cautela na hora de utilizar o 13º salário. “O próximo ano será caracterizado por muitas incertezas, que podem resultar em alguma adversidade econômica. Então, este é o momento de prudência”, alerta. Segundo ele, a melhor saída é gastar uma fração moderada do salário e guardar o resto do dinheiro para possíveis adversidades.
Esses são os planos do motorista Luiz André da Silva. “Todos os anos eu e minha mulher guardamos o 13º para pagar as matrículas do colégio e comprar o material escolar dos nossos filhos”, afirma. Silva diz que, em outros tempos, gastava o dinheiro com as compras de fim de ano, mas, agora, prefere antecipá-las para não ter dor de cabeça depois. “No fim de ano nós sempre compramos à vista para começarmos o ano tranqüilos. Este ano, nós já fizemos as compras e estamos pesquisando o preço de alguns itens que ainda podem ser necessários”, conta.
Drogas não escolhem cor, crença ou classe social
Em qualquer esquina, bairro ou cidade, independentemente da idade, classe social ou sexo. As drogas ilícitas já não se resumem mais a atender determinados estereótipos e invadem o âmbito da diversidade. Ponto de encontro para as diferenças sociais, não são mais do pobre ou do rico. Elas não discriminam, são de todos e para todos. Preços diversos, usuários distintos e algo em comum: o vício que mata. Há mais de uma semana eclodiu nacionalmente mais uma notícia que não contraria as estatísticas. O ator Fábio Assunção deixou de lado a ficção para encarar de frente uma dura realidade. Um dos rostos mais conhecidos da televisão brasileira e colecionador de grandes trabalhos, o ator abandonou o papel de protagonista da atual novela das seis da Rede Globo e assumiu a condição de um usuário de cocaína que precisa de tratamento.
O caso do ator Fábio Assunção não é o único a envolver famosos. Nomes como Vera Fischer, Walter Casagrande Junior e Marcello Antonny já tiveram escancarados os envolvimentos com drogas. Em Pernambuco, o deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PSC), eleito com quase noventa mil votos já foi usuário de cocaína, mas conseguiu se recuperar e hoje é autor do projeto Recuperando Vidas com Jesus, onde são desenvolvidos trabalhos com dependentes químicos. Mas distante dos holofotes e do glamour, não é difícil encontrar os que dividem o mesmo drama. Quase unânime, o crack é responsável pelos maiores índices de dependência química em centros de recuperação e pelos relatos mais surpreendentes dos que tentam deixar o vício, como R.C.,19. Ele começou a fumar maconha aos 9 anos de idade e aos 16 experimentou o crack, quando começou a viver um pesadelo que parecia não ter fim. “Eu já acordava fumando e não conseguia mais parar, era o dia todo, toda hora. Não podia ter dinheiro porque queimava tudo. Vendia minhas roupas, DVD, e tudo que era meu. Me juntei com uns amigos e a gente gastou R$ 700 de crack em um dia só”, contou.
O vício estimulado por uma curiosidade ainda seduz R.C., mas ele se mantém firme no distanciamento da droga. O primeiro passo foi procurar tratamento há dois meses no Centro Eulâmpio Cordeiro de Recuperação Humana, um dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da Prefeitura do Recife. “Ainda vem a vontade de usar, mas penso em tudo que passei e perdi por causa do crack, aí me afasto. Quando estou com dinheiro compro logo roupas para mim. Eu vejo meus amigos fumando perto de mim e nem me ofereço para fumar. Antes, se eu visse já ia logo pedir. Estou me recuperando e não vou desistir. Quero me profissionalizar e ter um trabalho”, disse.
Casado, com uma filha, com emprego garantido e situação financeira estável, M.A., 27, protagonizou uma história que poderia ter tido um fim trágico. Viciado em crack há seis anos, ele viveu os piores momentos de sua vida por causa da droga. “Uma vez fui ao supermercado com a minha mulher e compramos coisas para o meu filho. Antes de ir para o caixa fomos lanchar. Quando minha esposa pediu a comida eu disse que ia ver algo em outra seção. Mas fui embora, peguei um táxi até uma boca-de-fumo e comprei crack. Só voltei para casa no outro dia”, relatou.Para evitar maiores danos para si e para a família, ele começou o processo de recuperação há três meses no Recanto Paz. No início ele hesitou, mas hoje admite a necessidade do tratamento. “Hoje eu me arrependo do que fiz, mas não é fácil, é uma situação complicada. Quando entrei aqui eu não queria ficar, mas agora pretendo seguir o programa”.
Folha de Pernambuco
O caso do ator Fábio Assunção não é o único a envolver famosos. Nomes como Vera Fischer, Walter Casagrande Junior e Marcello Antonny já tiveram escancarados os envolvimentos com drogas. Em Pernambuco, o deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PSC), eleito com quase noventa mil votos já foi usuário de cocaína, mas conseguiu se recuperar e hoje é autor do projeto Recuperando Vidas com Jesus, onde são desenvolvidos trabalhos com dependentes químicos. Mas distante dos holofotes e do glamour, não é difícil encontrar os que dividem o mesmo drama. Quase unânime, o crack é responsável pelos maiores índices de dependência química em centros de recuperação e pelos relatos mais surpreendentes dos que tentam deixar o vício, como R.C.,19. Ele começou a fumar maconha aos 9 anos de idade e aos 16 experimentou o crack, quando começou a viver um pesadelo que parecia não ter fim. “Eu já acordava fumando e não conseguia mais parar, era o dia todo, toda hora. Não podia ter dinheiro porque queimava tudo. Vendia minhas roupas, DVD, e tudo que era meu. Me juntei com uns amigos e a gente gastou R$ 700 de crack em um dia só”, contou.
O vício estimulado por uma curiosidade ainda seduz R.C., mas ele se mantém firme no distanciamento da droga. O primeiro passo foi procurar tratamento há dois meses no Centro Eulâmpio Cordeiro de Recuperação Humana, um dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da Prefeitura do Recife. “Ainda vem a vontade de usar, mas penso em tudo que passei e perdi por causa do crack, aí me afasto. Quando estou com dinheiro compro logo roupas para mim. Eu vejo meus amigos fumando perto de mim e nem me ofereço para fumar. Antes, se eu visse já ia logo pedir. Estou me recuperando e não vou desistir. Quero me profissionalizar e ter um trabalho”, disse.
Casado, com uma filha, com emprego garantido e situação financeira estável, M.A., 27, protagonizou uma história que poderia ter tido um fim trágico. Viciado em crack há seis anos, ele viveu os piores momentos de sua vida por causa da droga. “Uma vez fui ao supermercado com a minha mulher e compramos coisas para o meu filho. Antes de ir para o caixa fomos lanchar. Quando minha esposa pediu a comida eu disse que ia ver algo em outra seção. Mas fui embora, peguei um táxi até uma boca-de-fumo e comprei crack. Só voltei para casa no outro dia”, relatou.Para evitar maiores danos para si e para a família, ele começou o processo de recuperação há três meses no Recanto Paz. No início ele hesitou, mas hoje admite a necessidade do tratamento. “Hoje eu me arrependo do que fiz, mas não é fácil, é uma situação complicada. Quando entrei aqui eu não queria ficar, mas agora pretendo seguir o programa”.
Folha de Pernambuco
Hoje é meu dia de ter Compaixão
"O ser compassivo compreende o "outro" dentro de si mesmo com uma energia e atitude positivas, atraindo a presença da luz que revela a verdade e o amor que transforma e cura. Ser compassivo é ser igual e estar unido ao outro como a si mesmo".
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Morre o ator e diretor Fábio Junqueira
O ator e diretor Fábio Junqueira, 52, morreu por volta das 22h desta quinta-feira (20) na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro.
O ator e diretor Fábio Junqueira, que morreu na noite de quinta-feira
Ele não resistiu a uma parada cardiorespiratória. Ele tinha câncer no cérebro.
O ator foi internado no hospital em julho. Há um mês, ele deu entrada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Fábio Junqueira era pai do também ator Caio Junqueira, e participou de várias novelas da Globo.
Sua participação mais recente foi em "Mulheres Apaixonadas", onde interpretou um médico.
O corpo está sendo velado no cemitério São João Batista e o sepultamento está marcado para às 16h.
Na Record, Junqueira integrava a equipe de direção de "Os Mutantes - Caminhos do Coração".
Ele também participou da equipe de "Luz do Sol" (2007), "Cidadão Brasileiro" (2006), "Essas Mulheres" (2005), "A Escrava Isaura" (2004) e "Roda da Vida" (2001), da mesma emissora.
O ator e diretor Fábio Junqueira, que morreu na noite de quinta-feira
Ele não resistiu a uma parada cardiorespiratória. Ele tinha câncer no cérebro.
O ator foi internado no hospital em julho. Há um mês, ele deu entrada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Fábio Junqueira era pai do também ator Caio Junqueira, e participou de várias novelas da Globo.
Sua participação mais recente foi em "Mulheres Apaixonadas", onde interpretou um médico.
O corpo está sendo velado no cemitério São João Batista e o sepultamento está marcado para às 16h.
Na Record, Junqueira integrava a equipe de direção de "Os Mutantes - Caminhos do Coração".
Ele também participou da equipe de "Luz do Sol" (2007), "Cidadão Brasileiro" (2006), "Essas Mulheres" (2005), "A Escrava Isaura" (2004) e "Roda da Vida" (2001), da mesma emissora.
Folha On Line
PSDB sai em defesa de governador da Paraíba e reclama de "perseguição"
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB) "enfrenta poderosa e incessante perseguição por parte de derrotados que não respeitam os resultados das urnas".
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou ontem à noite a cassação dos mandatos de Cunha Lima, e de seu vice José Lacerda Neto (DEM), por abuso de poder econômico nas eleições de 2006.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou ontem à noite a cassação dos mandatos de Cunha Lima, e de seu vice José Lacerda Neto (DEM), por abuso de poder econômico nas eleições de 2006.
Temos certeza que a justiça terminará por reconhecer o conteúdo e a forma democrática de Cássio Cunha Lima governar e, assim, respeitar a vontade do povo da Paraíba", diz Guerra em nota.
Os advogados de defesa do governador e do vice informaram nesta quinta-feira que entrarão com ações no STF (Supremo Tribunal Federal) na tentativa de preservação dos mandatos de ambos.
Segundo colocado nas eleições de 2006, o senador José Maranhão (PMDB-PB) deve renunciar ao cargo para assumir o governo da Paraíba. De acordo com o advogado José Ricardo Porto, que defende Maranhão, o senador vai esperar apenas pela publicação da decisão do TSE para renunciar à cadeira que ocupa no Senado.
Segundo colocado nas eleições de 2006, o senador José Maranhão (PMDB-PB) deve renunciar ao cargo para assumir o governo da Paraíba. De acordo com o advogado José Ricardo Porto, que defende Maranhão, o senador vai esperar apenas pela publicação da decisão do TSE para renunciar à cadeira que ocupa no Senado.
Folha On Line
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