A decisão mais esperada do cenário político local deverá ser conhecida, finalmente, esta semana. Marcado para a sexta-feira, o anúncio da chapa de oposição poderá tornar-se pública um dia antes. A informação circula nos bastidores oposicionistas, sem que nenhum aliado do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) arrisque-se a assumir sua autoria, mas a expectativa é que ele dirá o sim, aceitando a missão de enfrentar o governador Eduardo Campos (PSB), candidato à reeleição.
Antes dos confetes, entretanto, espera-se os primeiros sinais de entendimento entre dois importantes ingredientes dessa receita, que caso não se misturem, poderá ter resultado indigesto. O impasse que está sendo faturado na conta do senador Sérgio Guerra (PSDB) - que, dizem aliados, segue indeciso - não está sendo o único a fazer o caldo desandar.
O Democratas, partido comandando no Estado por Mendonça Filho, e o PSDB de Guerra tentam um acordo sobre quem será o outro nome indicado para a segunda vaga do Senado, já que a preferência do presidente nacional tucano é mesmo a Câmara dos Deputados. Cogita-se até o nome de deputado federal Raul Jungmann (PPS), que não tem sua reeleição garantida.
É de domínio público que os líderes não se entendem, se suportam. De um lado, os comandados por Mendonça atribuem a Sérgio Guerra o desmonte da legenda no Estado. Acreditam que o líder tucano, que integrou-se ao Governo Jarbas na metade do primeiro mandato, foi o grande responsável pela cooptação da maioria de seus aliados. Somado a isso está o tratamento dado por Guerra a Mendonça Filho, em 2006, quando este foi candidato a governador.
Vale lembrar que o destino também não colaborou para um entendimento entre os partidos. Sérgio Guerra foi vice do então prefeito Roberto Magalhães (DEM), em 2000, quando este foi derrotado pelo petista João Paulo. A composição só foi possível graças à habilidade política de Jarbas. O tucanato local, por sua vez, acalenta mágoa do DEM porque defendia que Sérgio Guerra fosse o candidato a governador ao final do segundo mandato de Jarbas.
Enquanto os aliados desesperados pressionam o senador para salvar suas peles, a família e a maioria dos amigos de Jarbas quer o senador bem longe da eleição deste ano. Defendem que ele não deve entrar em uma disputa que não anseia.
Antes dos confetes, entretanto, espera-se os primeiros sinais de entendimento entre dois importantes ingredientes dessa receita, que caso não se misturem, poderá ter resultado indigesto. O impasse que está sendo faturado na conta do senador Sérgio Guerra (PSDB) - que, dizem aliados, segue indeciso - não está sendo o único a fazer o caldo desandar.
O Democratas, partido comandando no Estado por Mendonça Filho, e o PSDB de Guerra tentam um acordo sobre quem será o outro nome indicado para a segunda vaga do Senado, já que a preferência do presidente nacional tucano é mesmo a Câmara dos Deputados. Cogita-se até o nome de deputado federal Raul Jungmann (PPS), que não tem sua reeleição garantida.
É de domínio público que os líderes não se entendem, se suportam. De um lado, os comandados por Mendonça atribuem a Sérgio Guerra o desmonte da legenda no Estado. Acreditam que o líder tucano, que integrou-se ao Governo Jarbas na metade do primeiro mandato, foi o grande responsável pela cooptação da maioria de seus aliados. Somado a isso está o tratamento dado por Guerra a Mendonça Filho, em 2006, quando este foi candidato a governador.
Vale lembrar que o destino também não colaborou para um entendimento entre os partidos. Sérgio Guerra foi vice do então prefeito Roberto Magalhães (DEM), em 2000, quando este foi derrotado pelo petista João Paulo. A composição só foi possível graças à habilidade política de Jarbas. O tucanato local, por sua vez, acalenta mágoa do DEM porque defendia que Sérgio Guerra fosse o candidato a governador ao final do segundo mandato de Jarbas.
Enquanto os aliados desesperados pressionam o senador para salvar suas peles, a família e a maioria dos amigos de Jarbas quer o senador bem longe da eleição deste ano. Defendem que ele não deve entrar em uma disputa que não anseia.
BRUNA SERRA Especial para a Folha
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