A jornalista Carolina Bahia escreve, hoje (8), em sua coluna no Zero Hora um comentário sob o título acima:
“Além de errar menos neste início de campanha, José Serra se mostra mais eficiente na formação de palanques. No Nordeste, o tucano praticamente conseguiu fechar o mapa das alianças, convencendo o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos a partir para o sacrifício. Agora, no Sul, os tucanos jogam pesado para converter aliados do Planalto e dissidentes, incluindo o PMDB gaúcho. Por trás de tudo isso, há o empenho do presidente do partido, senador Sérgio Guerra, expert em agir na surdina. Essa seria uma das falhas da candidatura de Dilma Rousseff, refém de um comando de campanha pulverizado. Falta a figura do negociador petista. As dificuldades em Minas Gerais e no Maranhão são apenas a ponta do problema.”
Concordo com quase toda a análise de Carolina, exceto com a parte do texto que grifei.
A afirmação de Carolina deve ser fruto de uma máxima plantada na mídia pernambucana pelos adversários de Jarbas e que se alastrou pelo país.
Essa máxima se tornou um mantra. Por ela o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) está com a reeleição garantida.
Esse mantra me lembra a eleição baiana de 2006 para o governo da Bahia, quando o governador Paulo Souto (DEM) se reelegeria com os pés nas costas. A contagem das urnas deu a vitória a Jaques Wagner (PT) no 1º turno.
Vale frisar, que Wagner não tinha as credenciais de Jarbas Vasconcelos. Era apenas um parlamentar. Nunca havia exercido um cargo executivo.
Jarbas foi deputado estadual, federal, prefeito de Recife duas vezes, governador reeleito de Pernambuco e senador da República.
Isso demonstra que tem condições de disputar em pé de igualdade com Eduardo Campos a eleição de 2010 para o governo pernambucano.
Além disso, existem dois fatos que tem passado despercebido até pelos analistas pernambucanos, o que se dirá dos que estão distantes da disputa.
Foram limados da disputa pelo Senado dois líderes influentes em suas regiões: o ex-prefeito de Petrolina, Fernando Coelho (PSB), e o ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT)
Coelho retirado da disputa por Campos e João Paulo pela Executiva Nacional do PT.
Quem conhece a política pernambucana sabe que isso deixa seqüelas nos dois grupos políticos.
São duas feridas de difícil cicatrização.
Os eleitores de Coelho, na região de Petrolina, e de João Paulo, no Recife, podem dar o troco hora voto.
Esse é um fenômeno natural.
Aconteceu no Rio de Janeiro na eleição para prefeito em 2000.
Para se vingar da interferência da Executiva Nacional do PT na eleição para o governo do Estado em 1998, quando o candidato petista foi limado em troca da vaga de vice na chapa de Garotinho, os petistas descarregaram seus votos no 2º turno em César Maia que acabou derrotando o candidato do governador Garotinho, que tinha como sua vice Benedita da Silva (PT).
Portanto, essa conversa de que o senador peemedebista vai para o “sacrifício” é relativa, pois o jogo em Pernambuco começa agora com o “sim” de Jarbas.
“Além de errar menos neste início de campanha, José Serra se mostra mais eficiente na formação de palanques. No Nordeste, o tucano praticamente conseguiu fechar o mapa das alianças, convencendo o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos a partir para o sacrifício. Agora, no Sul, os tucanos jogam pesado para converter aliados do Planalto e dissidentes, incluindo o PMDB gaúcho. Por trás de tudo isso, há o empenho do presidente do partido, senador Sérgio Guerra, expert em agir na surdina. Essa seria uma das falhas da candidatura de Dilma Rousseff, refém de um comando de campanha pulverizado. Falta a figura do negociador petista. As dificuldades em Minas Gerais e no Maranhão são apenas a ponta do problema.”
Concordo com quase toda a análise de Carolina, exceto com a parte do texto que grifei.
A afirmação de Carolina deve ser fruto de uma máxima plantada na mídia pernambucana pelos adversários de Jarbas e que se alastrou pelo país.
Essa máxima se tornou um mantra. Por ela o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) está com a reeleição garantida.
Esse mantra me lembra a eleição baiana de 2006 para o governo da Bahia, quando o governador Paulo Souto (DEM) se reelegeria com os pés nas costas. A contagem das urnas deu a vitória a Jaques Wagner (PT) no 1º turno.
Vale frisar, que Wagner não tinha as credenciais de Jarbas Vasconcelos. Era apenas um parlamentar. Nunca havia exercido um cargo executivo.
Jarbas foi deputado estadual, federal, prefeito de Recife duas vezes, governador reeleito de Pernambuco e senador da República.
Isso demonstra que tem condições de disputar em pé de igualdade com Eduardo Campos a eleição de 2010 para o governo pernambucano.
Além disso, existem dois fatos que tem passado despercebido até pelos analistas pernambucanos, o que se dirá dos que estão distantes da disputa.
Foram limados da disputa pelo Senado dois líderes influentes em suas regiões: o ex-prefeito de Petrolina, Fernando Coelho (PSB), e o ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT)
Coelho retirado da disputa por Campos e João Paulo pela Executiva Nacional do PT.
Quem conhece a política pernambucana sabe que isso deixa seqüelas nos dois grupos políticos.
São duas feridas de difícil cicatrização.
Os eleitores de Coelho, na região de Petrolina, e de João Paulo, no Recife, podem dar o troco hora voto.
Esse é um fenômeno natural.
Aconteceu no Rio de Janeiro na eleição para prefeito em 2000.
Para se vingar da interferência da Executiva Nacional do PT na eleição para o governo do Estado em 1998, quando o candidato petista foi limado em troca da vaga de vice na chapa de Garotinho, os petistas descarregaram seus votos no 2º turno em César Maia que acabou derrotando o candidato do governador Garotinho, que tinha como sua vice Benedita da Silva (PT).
Portanto, essa conversa de que o senador peemedebista vai para o “sacrifício” é relativa, pois o jogo em Pernambuco começa agora com o “sim” de Jarbas.
DO SITE DE CHICO BRUNO
Nenhum comentário:
Postar um comentário